@MASTERSTHESIS{ 2023:1098018064, title = {Seleção de espécies e cultivares de maracujá (Passiflora spp.) para uso em fachadas verdes}, year = {2023}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9522", abstract = "As fachadas verdes envolvem o uso de plantas trepadeiras ou pendentes, que podem ser cultivadas no solo ou em recipientes, fixadas a estruturas ou diretamente nas superfícies das construções. Entre as plantas com potencial para fachadas verdes estão várias espécies de maracujá nativas, Passiflora spp., por possuírem características atrativas como flores exuberantes e coloridas, frutos comestíveis e formarem cortinas que podem recobrir muros, grades, alambrados, telas ou paredes estabelecendo espaços verdes verticais onde antes predominaria os elementos construídos. O gênero Passiflora L. é o mais extenso da família Passifloraceae e amplamente distribuído na flora tropical, compreendendo cerca de 530 espécies. O Brasil, especificamente a Região Centro Norte, é considerado um dos principais centros de diversidade genética do gênero Passiflora. Neste contexto, esta pesquisa tem como objetivo selecionar espécies nativas da coleção de Passiflora spp. do Jardim Botânico do Recife, e cultivares comerciais de Passiflora registradas pela Embrapa Cerrados para uso em fachadas verdes com funcionalidade estéticas, avaliando o desenvolvimento, recobrimento e características de interesses paisagísticos. O experimento foi implantado no solo (S) a pleno sol e em vaso (V) à meia sombra utilizando cinco espécies silvestres: Passiflora cincinnata (PCIN), Passiflora coccinea (PCOC), Passiflora misera (PMIS), Passiflora vesicaria (PVES) e Passiflora watsoniana (PWAT); e seis cultivares comerciais: BRS Céu do Cerrado (BRS CC), BRS Estrela do Cerrado (BRS EC), BRS Rósea Púrpura (BRS RP), BRS Rubi do Cerrado (BRS RU), BRS Rubiflora e BRS Sertão Forte (BRS SF), organizado em blocos casualizados com quatro repetições. Para condução da fachada verde, as plantas foram tutoradas e conduzidas sobre uma tela metálica (cerca), no tamanho de 1,80 m de largura por 1,80 m de altura, sustentadas por mourões. Os acessos foram avaliados quinzenalmente quanto às seguintes características: Ciclo avaliativo (CA - dia) tempo de avaliações conduzidas até quando os acessos apresentaram três plantas (repetições); Altura das plantas (ALT - cm); Período florescimento (PFl); e Número de flores (NFl). A cada 30 dias foram avaliadas a capacidade de cobertura (CC %). A partir da caracterização dos acessos de Passiflora spp. considerando as características desejáveis para uso em fachadas verdes, foram recomendados os acessos BRS CC, BRS RP, PCOC, PVES e PWAT, para as condições de plantio em solo (S) a pelo sol. Para as condições de plantio em vaso (V) à meia sombra os acessos BRS CC, BRS RC e PCOC apresentaram as maiores capacidades de cobertura. Com exceção do PMIS que apresentou a menor altura, capacidade de cobertura e número de flores, todos os acessos avaliados são recomendados para essa função. Esses resultados indicam que pode ser incentivada a produção, comercialização e plantio desta espécie e cultivares de Passiflora para uso como fachadas verdes a pleno sol no solo ou a meia sombra em vasos. Além disso, observa-se que é necessário continuar avaliando a diversidade genética de Passiflora com o objetivo de selecionar mais acessos para uso como plantas em fachadas verdes, um tipo de Solução Baseada na Natureza (SbN) para a naturalização de espaços urbanos através de coberturas verdes.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas}, note = {Departamento de Agronomia} }