@MASTERSTHESIS{ 2022:371585773, title = {Leveduras como biocontroladoras da queima das folhas do inhame}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9387", abstract = "O inhame da costa (Dioscorea cayennensis) é uma cultura de grande importância econômica, que contribui na movimentação de renda nos estados produtores do Nordeste brasileiro. O seu alto consumo tem sido influenciado pelo valor nutricional e energético das suas túberas. A queima das folhas causada pelo fungo Curvularia eragrostidis (Henn.) Meyer [teleomorfo Cochliobolus eragrostidis Tsuda & Ueyama], limita muito a sua produção. Essa doença causa grandes prejuízos à cultura, na Região Nordeste do Brasil, especialmente nos estados de Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Maranhão e Sergipe. O patógeno, em condições favoráveis de temperatura e umidade relativa, afeta seriamente a plantação, provocando manchas circulares e necróticas nas folhas. Não existem registros dos produtos químicos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o manejo eficiente desta enfermidade. Porém, estão sendo utilizados fungicidas à base de triadimenol, mancozeb e tebuconazol mas não apresentam a eficiência no controle deste fitopatógeno devido a sua produção de micélios heterocarióticos, o que torna imprescindível procurar métodos mais eficazes que possam substituir estes produtos levando em conta a essa baixa eficiência e a contaminação do meio ambiente. As leveduras são principais habitantes do filoplano e apresentam potencial da competição por espaço e nutrientes. O seu uso como agentes de controle biológico pode contribuir de forma significativa na preservação do meio ambiente e na redução da perda de produção acarretada pela C. eragrostidis. Perante o exposto, objetivou-se avaliar e selecionar leveduras potencialmente biocontroladores de C. eragrostidis e da queima das folhas em inhame. Realizou-se teste de patogenicidade através da pulverização das suspensões de esporos de 15 isolados de fitopatógeno nas plantas de inhame com aproximadamente 4 meses de crescimento. Foi avaliado o potencial antagônico in vitro de 77 leveduras isoladas nas folhas de inhame através do pareamento com fitopatógeno. Para testes in vivo, as plantas de inhame mantidas na casa de vegetação com aproximadamente 4 meses de crescimento, foram pulverizadas até o ponto de escorrimento onde as suspensões de leveduras foram aplicadas quatro dias antes da pulverização das suspensões do fitopatógeno. Dos 15 isolados de fitopatógeno utilizados no teste de patogenicidade, 14 foram patogênicos destacando isolados CFS 996, CFS 506 e CFS 985 como os mais virulentos, sendo selecionado o isolado CFS 996 para testes in vivo. A partir dos testes de antagonismo realizados, os isolados de leveduras (Y047, Y051, Y052b, Y085 e Y086) foram selecionados para testes de biocontrole in vivo devido aos seus maiores percentuais de inibição de crescimento micelial do fitopatógeno. Dentre os cinco isolados de leveduras testados in vivo, Y047, Y051 e Y052b foram considerados biocontroladores da queima das folhas em inhame por reduzirem de forma eficiente a severidade da doença. Este é o primeiro relato da redução dos sintomas da queima-das-folhas de inhame pela atividade antagônica de isolados de leveduras, sugerindo-se a sua utilização no manejo da doença.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }