@MASTERSTHESIS{ 2023:1232075378, title = {Influência do ácido giberélico na melhoria dos cachos de uvas ‘BRS Tainá’ e ‘BRS Melodia’ no submédio do Vale do São Francisco}, year = {2023}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9328", abstract = "A cultura da videira nos últimos anos tem se destacado devido a diversificação e oferta de novas cultivares. A cada ano o mercado consumidor da fruta vem ditando critérios aos quais os melhoristas da cultura buscam cumprir. A produção de uvas apirênicas é a maior delas. Na última década foram lançadas diversas cultivares de uvas de mesa apirênicas, sendo as mais recentes a ‘BRS Melodia’, e a ‘BRS Tainá’, desevolvidas pelo Programa de Melhoramento ‘Uvas do Brasil’ da Embrapa, ambas recomendadas para cultivo no Submédio do Vale do São Francisco. Entretanto, estas cultivares apresentam tamanho de baga naturalmente pequeno, sendo necessária a utilização de reguladores de crescimento para atingir o padrão de baga desejado pelo mercado. O tamanho pequeno da baga deprecia a aparência da fruta podendo impactar negativamente nos preços alcançados no mercado, pois a busca por cachos e bagas maiores são mais atrativos para o consumidor. O presente trabalho tem como objetivo determinar a concentração ideal de ácido giberélico associado a bioestimulantes para promover o aumento do tamanho da baga e melhorar as características dos cachos das cultivares de uvas ‘BRS Melodia’ e ‘BRS Tainá’, no Submédio do Vale do São Francisco. Na ‘BRS Melodia’, foram avaliadas oito diferentes doses (0, 12,5, 13, 17,5, 18, 22,5, 23, 27,5, e 28 mg.L-1) de ácido giberélico e nos dois últimos ciclos de produção associados também com bioestimulantes, como fonte de citocininas. Na ‘BRS Tainá’ foram avaliadas quatro diferentes doses (0, 20, 40, 60 e 80 mg.L-1), também associadas com bioestimulantes em um segundo experimento. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com quatro repetições e quatro plantas por parcela. As variáveis avaliadas no decorrer do projeto foram: produção por planta (kg), massa de cacho, comprimento e largura do cacho (cm), massa do engaço (g), massa de baga (g), comprimento (mm) e diâmetro da baga (mm), firmeza da baga (N) teor de sólidos solúveis (°Brix) e acidez titulável (mg.100 mL-1 ácido tartárico). O experimento foi instalado em duas distintas propriedades privadas da região de Petrolina-PE, localizada na região do Submédio do Vale do São Francisco, nos ciclos de produção do ano de 2021 e 2022. Como resultado, concluiu-se que o bioestimulante Maxcell® associado a 30 mg.L-1 de GA3, fracionado em três aplicações (8 mg.L-1+10 mg.L-1+12 mg.L-1) promoveu incremento na maioria das variáveis analisadas, principalmente na massa e tamanho da baga da cultivar ‘BRS Melodia’. Para a cv. ‘BRS Tainá’ foram observados melhores resultados no segundo ciclo do experimento 01. O tratamento mais responsivo ficou com a dose de 80mg.L-1 de GA3 de forma isolada. A associação da giberelina com os bioestimulantes aumentou a massa do engaço, prejudicando a aparência das uvas da ‘BRS Tainá’, e portanto não podem ser recomendados.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas}, note = {Departamento de Agronomia} }