@MASTERSTHESIS{ 2020:595845557, title = {Doenças emergentes e reemergentes em ecossistemas urbanos - dengue e zika como modelos de estudo}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9325", abstract = "Dentre os riscos atuais enfrentados pela população mundial, os relacionados à saúde humana merecem destaque. Na literatura científica, estudos de epidemiologia social ressaltam a importância de se entender a percepção de risco e sua influência no comportamento humano frente a doenças que atingem a população, para que planos de prevenção sejam mais eficientemente elaborados. À luz da epidemiologia social, que foca na relação entre fatores sociais e doenças, essa dissertação tem como objetivos principais avaliar como as pessoas percebem, o quanto entendem e como se comportam frente à Dengue e a Zika e investigar a influência de fatores socioeconômicos e culturais nos objetivo anterior. Métodos: aplicamos questionários online divulgados para todos os Estados do Brasil, com voluntários maiores de 18 anos. O questionário continha um formulário socioeconômico, outro de percepção e um de comportamento dos voluntários em relação à Dengue ou a Zika. Para avaliar a percepção, as perguntas foram separadas em oito categorias de risco e possuíam opções de resposta seguindo uma escala Likert de 0 a 5. O questionário de comportamento também apresentava respostas em escala Likert, com cada número significando uma frequência diferente, e as perguntas se relacionavam às formas de prevenção das duas doenças. Após análise, os questionários geraram notas de percepção e notas de comportamento, que foram analisadas em um GLM de acordo com as variáveis: sexo, renda familiar, escolaridade, idade e experiência prévia com a doença. Resultados e conclusão: Para a Dengue os fatores idade, sexo e renda familiar influenciaram na percepção de risco e apenas a idade influenciou na adoção de comportamentos preventivos. Para a Zika, os fatores idade e renda familiar maior que 7 salários mínimos influenciaram na variação de percepção de risco e o fator escolaridade influenciou no comportamento preventivo. Concluímos que outras covariáveis podem estar modelando nossos resultados, que a grande divulgação de informações sobre as doenças pode ter disfarçado qualquer diferença na frequência de adoção de comportamentos preventivos e propomos que novos estudos sejam realizados utilizando outros modelos de doenças emergentes e reemergentes.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza}, note = {Departamento de Biologia} }