@MASTERSTHESIS{ 2020:492787603, title = {Sazonalidade do fluxo de seiva em árvores nativas de dois grupos funcionais da Caatinga}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9276", abstract = "Compreender a dinâmica dos fluxos de água é importante para prever as respostas da vegetação às mudanças climáticas, dadas as previsões de aumento da intensidade secas prolongadas nos trópicos. Dentro desse contexto, as respostas das plantas de diferentes grupos funcionais à sazonalidade da chuva, podem indicar a tolerância e a resiliência das espécies em condições de seca. Apesar das pesquisas terem explorados a dinâmica de pulsos em regiões áridas e semiáridas, poucos estudos foram conduzidos em florestas tropicais sazonalmente secas. A caatinga representa um ecossistema exemplar para estudar a resposta vegetal frente à seca, devido a sua sazonalidade extrema. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi relacionar a dinâmica sazonal de água na planta através do fluxo de seiva e aspectos fenológicos de espécies representantes de dois grupos funcionais do semiárido brasileiro. Foram considerados para a instalação dos sensores de fluxo de seiva (Js), cinco indivíduos pertencentes a cada um dos grupos definidos pela densidade de madeira (DM) (baixa DM decídua e alta DM decídua). Nestas plantas, foram realizadas mensalmente medidas de potencial hídrico (Ψw), índice de área foliar e condutância estomática (gs), além de observações fenológicas das espécies. Medidas discretas de umidade foram obtidas mensalmente através de dois tubos de acesso e por meio de uma sonda capacitiva Diviner. A área experimental possui uma torre de fluxo que forneceu dados de fatores meteorológicos, tais como chuva, evapotranspiração, déficit de pressão de vapor, temperatura e umidade do ar. Os dados foram analisados utilizando o software R, no qual foram realizadas correlações de Pearson e médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. Verificou-se que as espécies avaliadas responderam aos fatores ambientais de diferentes formas e a fenologia é um reflexo da fisiologia das espécies e pode sofrer alterações em resposta a disponibilidade hídrica no solo. A espécie de baixa DM (C. leptophloeos) apresentou baixa Js, mantendo alto Ψw e alta gs, especialmente na estação chuvosa. Já a espécie de alta DM (C. pyramidale), manteve altas taxas de Js ao longo do ano, apresentou Ψw muito negativo, provavelmente para manter a captação de água mais escassa do solo. Conclui-se que a sazonalidade da chuva atua de diferentes formas no funcionamento hidráulico das espécies da Caatinga, as quais apresentam diferentes estratégias em resposta a seca e as espécies de alta DM podem possuir traços que favorecem maiores aquisições de recursos, sendo essas estratégias, um indício de maior sobrevivência desse grupo funcional em cenários futuros.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }