@MASTERSTHESIS{ 2022:1712574587, title = {Avaliação ecotoxicológica de lodo de estação de tratamento de água}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9177", abstract = "A disposição do lodo com alta concentração de alumínio no ambiente tem como consequência a contaminação do meio e da biota ali presente. Uma importante questão ambiental que vem sendo pesquisada atualmente é a disposição dos resíduos da estação de tratamento de água. O objetivou avaliar o efeito toxicológico do alumínio presente do lodo nos ecossistemas em diferentes bioindicadores. Para análise no ecossistema terrestre, foram utilizadas diferentes espécies de vegetais como as sementes de tomate, alface, cebolinha, repolho, pepino e rúcula e o teste Fuga com minhocas E. andrei e no ecossistema aquático por meio de organismos como microcrustáceo Daphnia similis. As sementes foram expostas a diferentes concentrações do alumínio presente no lodo e foram avaliadas quando aos parâmetros de germinação e inibição do crescimento. Para avaliação da toxicidade de solos contaminados com alumínio foi analisado o comportamento de Fuga de minhocas. O princípio do método consiste na exposição dos organismos a amostras do elutriato e à água de cultivo para realização do controle. Os ensaios preliminar e definitivo com a Daphnia similis foi baseado nas normas NBR 12713/2016. Todas as sementes quando expostas ao sulfato de alumínio apresentam total inibição de germinação. A maior CL50 foi da semente de alface com 77,82%. Já a semente com menor CL50 foi a cebolinha, com 2,95 %. As concentrações 50%, 75% e 100% demonstraram taxas de evitamento de 80% cada, indicando função de habitat limitado. Foi observado que a (CE-50) da espécie Dapnhia é 80,45%, em um intervalo de confiança de 79,95 a 80,94%. Já a mortalidade do microcurstáceo à exposição do elutriato, não se observou mortalidade de 100% dos organismos teste em nenhuma das concentrações utilizadas no ensaio definitivo. Portanto, tratando-se de ecossistema terrestre ainda, o lodo da ETA apresentou-se como um efluente tóxico aos organismos vivos presentes no solo. A espécie Dapnhia apresentou toxicidade em altas concentrações de alumínio, ocasionando efeitos adversos ao meio ambiente. O risco estaria na disposição do lodo em fauna aquática em concentrações acima de 80%. Este estudo demonstrou que os bioindicadores utilizados são adequados para os testes ecotoxicológicos em lodo de estação de tratamento de água, uma vez que todos apresentaram o lodo como tóxico ao meio aquático e terrestre.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental}, note = {Departamento de Tecnologia Rural} }