@MASTERSTHESIS{ 2021:1212304561, title = {Condutividade hidráulica saturada de solos: limites metodológicos em função da geometria porosa no diagnóstico de resiliência de áreas degradadas}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9139", abstract = "A condutividade hidraulica saturada (Ksat) expressa a intensidade ou taxa da movimentação da água nos poros do solo, constituindo uma ferramenta importante para a avaliação da dinâmica da água, nutrientes e poluentes no solo. Varia conforme as características do fluído percolante e seus valores podem ter influência da matriz porosa (textura, densidade, distribuição do tamanho de poros e estabilidade de agregados). A geometria porosa, por sua vez, é sensível às alterações promovidas pelo uso e manejo de áreas cultivadas. Tais modificações levam à dificuldades para o desenvolvimento da fauna e flora, para a produção agrícola e recuperação ambiental natural, ou por intervenção antrópica. Em virtude disso, objetivou-se definir os limites metodológicos para a determinação da Ksat de solos, em função das alterações associadas à sua matriz porosa, no diagnóstico da resiliência de áreas degradadas. A área experimental constituiu-se de três sistemas sob diferentes manejos: cultivo de palma forrageira; em pousio (herbáceas); e sob Caatinga preservada. As amostras foram coletadas na camada de 0-0,2 m, tendo-se: amostras deformadas, via trado do tipo holandês; e com estrutura preservada, por meio do método do anel volumétrico, com auxílio de amostrador tipo Uhland; e, também, amostras em forma de torrões. A Ksat foi determinada por meio da aplicação de diferentes cargas hidraúlicas (CH), aplicadas via permeâmetro de carga constante (PCC) e de carga decrescente (PCD). Para os demais atributos físicos utilizaram-se os seguintes métodos: distribuição das frações granulométricas do solo, via desímetro modificado; estabilidade de agregados, avaliada por via úmida; densidade do solo, pelo anel volumétrico; resistência do solos à penetração de raíz, penetrômetro de bancada; porosidade total, via saturação; e distribuição do tamanho de poros, pelo uso da mesa de tensão. O processamento dos dados foi mediante um software de análise estatística, obtendo-se correlação de Pearson (p<0,01; p<0,05; p<0,1), estatística descritiva, análise de variância e testes de médias (p<0,05) para os atributos e, por fim, o índice de qualidade do solo (IQS), definidos para os sistemas de manejo por meio da análise de todos os atributos avaliados. Os resultados da Ksat mostram-se significativos pelo teste de Tukey (p<0,05) em ambos os métodos utilizados, e apresentam correlações positivas e negativas com os atributos estudados, referentes à matriz porosa do solo. Em geral, avaliando isoladamente cada manejo, observa-se que, com a aplicação das diferentes CH, identificou valores similares para ambas as metodologias, ou seja, o aumento da carga hidráulica não influenciou os resultados da Ksat, que não apresentaram diferenças significativas entre si, à 5% pelo teste de Tukey. Este resultado sugere que a avaliação da resiliência das áreas estudadas pode ser realizada pela Ksat, e que seus resultados não são influenciados pela escolha da carga hidráulica durante os respectivos ensaios. Por outro lado, os atributos físicos que melhor atenderam à classificação do IQS foram: o índice de estabilidade de agregados; os microagregados; a Ksat, quando obtida pelo PCD, nas cargas de 10 e 40 cca. Assim, os valores dos IQS para a Caatinga foram menores se comparado aos demais sistemas. É perceptível que as ações de desmatamento, na área em estudo, e seu subsequente uso para o cultivo, promoveram alterações no estado original da estrutura dos solos, onde uma década de conservação ainda não foi suficiente para detectar a melhoria das condições físicas da área.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental}, note = {Departamento de Tecnologia Rural} }