@MASTERSTHESIS{ 2021:258953025, title = {Respostas morfogênicas e estruturais de leguminosas forrageiras à frequência de corte e balanço hídrico negativo}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9114", abstract = "As leguminosas constituem uma importante família de forrageiras de alto teor proteico cultivadas no Brasil. Para a adoção da frequência de corte adequada a cada espécie forrageira, é importante conhecer as respostas morfogênicas e estruturais das mesmas, uma vez que estão relacionadas ao crescimento e, portanto, à produção de forragem. Ainda, considerando que, em condições naturais, as plantas forrageiras estão sujeitas ao déficit hídrico anual, que tende a se agravar por conta das mudanças climáticas vigentes, com ocorrência de secas mais frequentes e mais longas, é necessário entender como as leguminosas crescem durante a época seca. Objetivou-se estudar respostas morfogênicas e estruturais de leguminosas forrageiras [Stylosanthes spp. cv. Campo Grande; Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung e Clitoria ternatea L.] à frequência de corte (60 e 90 dias) e ao balanço hídrico negativo no município de Carpina-PE, Brasil, em 2019 e 2020. O delineamento experimental foi blocos completos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições, onde as parcelas principais foram compostas pelas leguminosas e as subparcelas compostas pelas frequências de corte. As leguminosas diferiram na sua estrutura em função de suas características morfogênicas, conforme a frequência de corte e a intensidade do estresse hídrico anual. A frequência de corte de 90 dias favoreceu a uma maior quantidade de folhas de Campo Grande em virtude da maior taxa de aparecimento foliar e menor filocrono. A D. pernambucanus apresentou maior altura e comprimento de ramos em virtude da maior taxa de crescimento e taxa de alongamento de ramos. A C. ternatea se destacou no alongamento das folhas, que apresentaram maiores dimensões. Há indicativos que as plantas sob mesma frequência de corte realizaram ajustes na alocação de recursos para o desenvolvimento de órgãos de acordo com a intensidade do estresse hídrico anual. Mesmo sob balanço hídrico negativo no solo, as leguminosas mantiveram o crescimento, demonstrando, assim, uma adaptação ao déficit hídrico. As diferenças nas características estruturais e morfogênicas das leguminosas pode permitir o múltiplo uso destas plantas segundo o sistema de cultivo e o manejo adotado.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }