@PHDTHESIS{ 2022:1960552683, title = {Fertilidade do solo, características produtivas e valor nutritivo de Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster e Mimosa caesalpiniifolia Benth em monocultivo e sistema silvipastoril}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9107", abstract = "Os sistemas silvipastoris desempenham papel importante na produção pecuária. A inserção de espécies leguminosas em áreas de pastagens de gramíneas tem potencial de aumentar a eficiência na utilização dos recursos naturais, podendo contribuir na melhoria do valor nutritivo da forragem produzida, além de melhoria nas condições químicas e biológicas do solo. O presente estudo buscou avaliar altura, massa de forragem, valor nutritivo do capim-braquiária [Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster] e da sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.), composição botânica do pasto, densidade de forragem e relação folha:colmo da gramínea, proporção de solo descoberto, fertilidade do solo e presença de compostos secundários da leguminosa, em diferentes sistemas de exploração, épocas e anos de avaliação. A pesquisa foi realizada na Fazenda Experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), localizada no município de Garanhuns-PE (8°58'52''S 36°27'47''W). Os tratamentos experimentais foram um sistema silvipastoril (SSP) de capim-braquiária com sabiá, além dos cultivos exclusivos de cada espécie, utilizando-se delineamento em blocos casualizados, com três repetições, ao longo dos anos de 2019 a 2021, em diferentes épocas (seca e chuvosa) de avaliação. A leguminosa foi cultivada em três fileiras duplas nas áreas de braquiária, espaçadas 2 m entre filas x 1 m entre plantas x 25 m entre fileiras, totalizando 600 plantas.ha-1. No cultivo exclusivo utilizou-se o mesmo espaçamento entre linhas e plantas, porém foi utilizado fileiras simples, totalizando assim 5.000 plantas.ha-1. Os sistemas de cultivo não afetaram a altura e a massa de forragem da gramínea, as variáveis sofreram efeito de época e ano de avaliação, bem como da interação desses fatores. A altura do dossel, as massas de forragem de colmo (MFC), de material verde (MFMV), de material senescente (MFS) e massa de forragem total (MFT) de U. decumbens variaram entre as épocas e anos. A altura foi superior na época chuvosa em ambos os anos (49,7 cm e 50,4 cm). A maior MFC foi obtida na época chuvosa do primeiro ano de avaliação (1431 kg MS.ha-1). A MFMV foi superior na época chuvosa em ambos os anos de avaliação, por outro lado MFS foi superior no primeiro ano na época seca e na época seca do segundo ano, com 4702 e 5101 kg MS.ha-1, respectivamente, tendo a MFT comportamento semelhante com MFS. A densidade de foragem foi superior na época chuvosa de 2019. A leguminosa desenvolveu-se mais em cultivo exclusivo (3,61 m), possuindo também maior massa de forragem nesse sistema (854 kg MS.ha-1), por outro lado, essa massa de forragem variou conforme ano e época. A composição botânica do pasto não foi afetada pelo sistema de cultivo, predominando a gramínea U. decumbens em todas as épocas e anos de avaliação. Os níveis de fertilidade do solo não sofreram influência do sistema de cultivo, sendo alterado com o passar dos anos. A maior relação folha:colmo foi obtida no primeiro ano de avaliação, atingindo uma relação de 1,13. Foi observado efeito da interação ano e época para o teor de PB da gramínea, destacando-se a época chuvosa de 2019 (71,76 g.kg-1) e a época seca de 2020 (73,87 g.kg-1). Não foi observado variação no teor de PB da forragem em relação aos sistemas de cultivo (P>0,05). Observou-se efeito isolado de época de avaliação para os teores de MS, EE e Celulose da gramínea, com maiores teores observados ao longo da época seca, sendo de 393,78 g.kg-1, 20,72 g kg-1 e 20,72 g.kg-1, respectivamente. Foi observado efeito da interação ano e época para os teores da fração MM e MO da gramínea, não diferindo entre anos na época chuvosa, variando a fração mineral de 62,24 g.kg-1 a 66,64 g.kg-1, enquanto que a MO foi maior época seca do ano de 2019 (951,58 g.kg-1). Observou-se efeito da interação ano e época para os teores médios dos carboidratos totais, obtendo-se maiores teores na época chuvosa de 2020 (871,70 g.kg-1) e na época seca no ano de 2019 (868,20 g.kg-1). Não foi observado efeito significativo para os teores de MS, MO, MM e Hemicelulose da leguminosa avaliada. O teor de PB da leguminosa diferiu entre a interação de anos e épocas, variando de 162,30 g.kg-1 na época chuvosa de 2019 a 88,44 g.kg-1 na época seca do mesmo ano. Em 2020, os resultados obtidos variaram de 149,21 g.kg-1 a 140,24 g.kg-1, não diferindo entre as épocas. A FDN não sofreu influência dos sistemas de cultivo, sendo significativa a interação entre ano x época, sendo superior na época chuvosa de 2019 (605,48 g.kg-1), em relação ao ano de 2020 e a época seca de 2019. A época seca de 2020 foi superior ao ano antecedente e a época chuvosa, possuindo 536,12 g.kg-1. O teor de FDA diferiu na interação ano x época de avaliação, com menor teor encontrado na época seca de 2019. Foi percebido elevada concentração de taninos condensados na leguminosa na época seca em comparação com a época chuvosa. O valor nutritivo da gramínea e da leguminosa em avaliação não é afetado quando utiliza-se estas espécies em consórcio, por outro lado, varia ao longo dos anos e épocas de avaliação, bem como os taninos condensado da leguminosa.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }