@MASTERSTHESIS{ 2022:1604111452, title = {Análise da distribuição espaço temporal de variáveis hidrológicas e biofísicas no semiárido de Pernambuco}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9100", abstract = "A região semiárida brasileira apresenta limitada disponibilidade de recursos hídricos. Além disso, profundas alterações no uso e ocupação do solo têm ocorrido nas bacias hidrográficas de Pernambuco, como a implementação do Projeto de Integração do rio São Francisco (PISF). Esta dissertação objetiva analisar a distribuição espaço temporal de variáveis hidrológicas e biofísicas no semiárido pernambucano em duas bacias dessa região, uma que já dispõe da oferta hídrica do PISF e enquanto a outra não, mas há projetos futuros de sua implementação através de ramal, são as bacias do rio Terra Nova e Brígida, respectivamente. Na bacia do rio Terra Nova objetivou-se avaliar a evapotranspiração real e mapear áreas cultivadas por meio de sensoriamento remoto em trecho perenizado. Imagens do satélite Landsat-8 de 2015 a 2020 foram selecionadas. As imagens foram processadas no Google Earth Engine (GEE) e editadas no software QGIS 3.16. Notou-se pelo NDVI, aumento no índice de cobertura vegetal espacialmente. Regiões com maiores valores de evapotranspiração real estão ligadas àquelas com temperaturas mais baixas. Observou-se uma menor quantidade de áreas cultivadas no trecho do rio Terra Nova nas imagens de 2015 e expansão da agricultura na região às margens desse rio, em seu trecho perenizado. Além do regime pluviométrico, a liberação das águas do PISF contribuiu para o aumento de áreas irrigadas na região. E na bacia do rio Brígida objetivou-se avaliar a distribuição da precipitação em anos sob diferentes regimes pluviométricos e seus impactos na dinâmica da cobertura vegetal, abordando o nexo água-vegetação para a região, onde o abastecimento de água é fortemente dependente da ocorrência de chuvas. Os dados de precipitação do Climate Hazards Group InfraRed Precipitation with Station (CHIRPS) foram usados em conjunto com dados observados de 40 estações meteorológicas com uma série temporal anual de 55 anos (1962 a 2017). O Índice de Precipitação Padronizado (SPI) foi aplicado para avaliar a variabilidade anual da precipitação (SPI-12). Os dados foram submetidos à estatística clássica e análise geoestatística, sendo adotados os métodos de krigagem ordinária (KO) e Simulação Gaussiana Sequencial (SGS) para o mapeamento da distribuição espacial das chuvas. Analisou-se um conjunto abrangente de quinze imagens de sensoriamento remoto para anos com diferentes regimes pluviométricos, permitindo calcular o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e o Índice por Diferença Normalizada de Água Modificado (MNDWI). Verificou-se alta correlação entre os dados observados e os estimados. As análises geoestatísticas apresentaram modelos com forte dependência espacial para todos os anos adotados. Através de mapas de krigagem, verificou-se que a lâmina de chuvas na bacia aumenta fortemente com a altitude. Quando o número de realizações SGS aumenta, os mapas SPI tendem a ser estáveis e capturam variabilidades inerentes não representadas pelo procedimento de krigagem. Dentre os semivariogramas estabelecidos e validados, o modelo esférico foi o que melhor se ajustou ao conjunto de dados utilizado. Através da técnica SGS verificou-se a baixa incerteza dos dados CHIRPS e também que 100 realizações são suficientes para gerar mapas SGS adequados para o SPI na bacia. Mesmo em anos normais, o número de corpos d'água é baixo, o que pode comprometer a segurança hídrica na região.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Departamento de Engenharia Agrícola} }