@PHDTHESIS{ 2021:225930772, title = {Diferenças hidrometeorológicas e da vegetação de paisagens do sertão central do Brasil sob gradientes de perturbações antrópicas}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9073", abstract = "A região semiárida brasileira sofre constante mudança do uso da terra, devido ao processo de desmatamento, caracterizando paisagens com distintos níveis de perturbação antrópica. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar os padrões dos fluxos de energia na vegetação Caatinga e em superfícies com modificação do uso da terra em decorrência da inserção de agroecossistemas de plantas CAM ou pelo avanço do processo de desertificação, estabelecendo relações com a sazonalidade das espécies predominantes. O experimento foi conduzido na Fazenda Algodões, município de Floresta – PE. O período estudando foi de novembro de 2017 a dezembro de 2020. Foi avaliado quatro sítios experimentais: floresta com vegetação Caatinga preservada (CAA), área desmata (ADA), área de Caatinga em regeneração (REGE) e área de cactácea (CAM). Dados diários dos elementos meteorológicos foram obtidos a partir de torres micrometeorológicas instaladas nos respectivos sítios experimentais. A investigação sobre a dinâmica dos fluxos através da técnica do BERB contribuiu para estimar a magnitude e os padrões sazonais de calor sensível (H) e calor latente (LE), entre os diferentes ecossistemas. Este último utilizado para determinar os valores de evapotranspiração (ET). O monitoramento da umidade do solo foi realizado por meio de uma sonda capacitiva em cada área. A dinâmica de água na planta foi quantificada pelas relações entre a precipitação interna, interceptação e escoamento pelo tronco para as plantas da CAA. Os resultados indicaram que as superfícies monitoradas, apresentaram baixos valores de LE e altos valores de H, principalmente durante o período seco. Cerca de 33% do saldo de radiação (RN) recebido foi utilizado para o LE, 62% para H e 5% para o G na Caatinga preservada, versus 32% de RN para LE, 62% para H e 6% para o G na Caatinga em regeneração. Enquanto que na área desmatada 37% do RN recebido foi destinado para LE, 57% para o H e 6% no G, versus 33% de RN para LE, 63% para H e 4% para o G na área de cactácea. Para área de Caatinga a partição da chuva indica que a precipitação interna, o escoamento do tronco e as perdas por interceptação correspondem a 83,14%, 0,49% e 16,37% da precipitação, respectivamente. As variações dos componentes micrometeorológicos mostraram-se dependentes do regime hídrico e do armazenamento de água no solo, e que a remoção da vegetação nativa resultou em menor energia disponível para o LE, com tendências de maiores valores destinados para os fluxos de H e G. A evapotranspiração para as superfícies Caatinga em regeneração, área desmatada e cactáceas, foi superior a área de Caatinga preservada, em virtude da maior disponibilidade de água no solo. As perdas por interceptação da chuva dependem das características da chuva, condições meteorológicas e das características da floresta que influenciam.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Departamento de Engenharia Agrícola} }