@PHDTHESIS{ 2020:32083383, title = {Respostas morfológicas e produtivas de genótipos de Desmanthus a intervalos de corte na Zona da Mata de Pernambuco}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9058", abstract = "As leguminosas pertencentes ao gênero Desmanthus apresentam características para serem utilizadas como planta forrageira. Os efeitos do manejo de corte sobre a morfologia e produção de genótipos de Desmanthus ainda não foram amplamente estudados. Objetivou-se estudar as respostas morfológicas e produtivas de genótipos de Desmanthus spp. (7G, 31D e 13AU) sob intervalos de corte (60, 90, 120 e 150 dias) na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Os tratamentos foram casualizados em blocos, num esquema de parcelas subdivididas (genótipos nas parcelas principais e os intervalos de corte nas subparcelas), com quatro repetições. O espaçamento de plantio foi de 0,5 m x 0,5 m. As avaliações ocorreram ao longo de dois anos (2017 e 2018). Foi mensurada a altura da planta, diâmetro de caule, diâmetro de ramos, comprimento de ramos, comprimento e largura de folhas, número de ramos/planta e de folhas/ramos, bem como a produção de matéria seca (PMS) total, de folhas, de caules finos (<6 mm de diâmetro), grossos (>6 mm de diâmetro) e caules total, por corte e por ano. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey, a 5% de probabilidade. As características morfológicas e produtivas apresentaram menores expressões e diferenças em 2018 comparado a 2017. Nos dois anos, a maior relação folha/caule foi no intervalo de 60 dias, e as plantas cortadas aos 150 dias tiveram maior altura (129 cm). O intervalo de 90 dias proporcionou maior número de ramos/planta (24) do que as de 60 e 150 dias, enquanto o intervalo de 120 dias promoveu maior folhas/ramo (24) em 2017. Os ramos foram mais espessos e maiores principalmente no intervalo de 150 dias, comparado ao intervalo de 60 dias (3 e 5 mm de diâmetro e 56 e 100 cm de comprimento). Já as folhas foram maiores e mais largas nos intervalos de 60 e 90 dias, em 2018 (cerca de 7 e 5 cm de comprimento e de largura, respectivamente). Em 2017, o genótipo 7G, apesar de apresentar maior número de ramos/planta (25), teve folhas menores e mais estreitas, principalmente em relação ao 13AU. O genótipo 13AU apresentou maior comprimento e largura de folhas (7,3 e 7,3 cm, respectivamente) em 2017. Em relação à produtividade, o genótipo 13AU apresentou maior PMS total de caules finos e de caules total por corte e anual que o 7G em 2017 (2913, 1538 e 1957 kg de MS/ha/corte e 3952, 2118 e 2538 kg de MS/ha/ano, para o 13AU, respectivamente). Por corte, a PMS total foi maior nos intervalos de 120 e 150 dias (2984 e 3532 kg de MS/ha/corte, respectivamente). Contudo, considerando a PMS total por ano, ambas não diferiram do intervalo de 90 dias (média de 3464 kg de MS/ha/ano). Em 2017, foi produzida maior quantidade de caules grossos no intervalo de corte de 150 dias (1051 kg de MS/ha/corte) e menor quantidade de folhas (402 kg de MS/ha/corte) nos dois anos. Não foram observados caules grossos no período 2018. A PMS de folhas por ano foi maior nos intervalos de corte de 60 e 90 dias em 2017 (1264 e 1138 kg de MS/ha/ano, respectivamente), enquanto em 2018 foram produzidas mais folhas no intervalo de 60 dias que nos de 120 e 150 dias (1134, 657 e 673 kg de MS/ha/ano). De forma geral, foi produzida maior quantidade de caules finos por corte no intervalo de 60 dias, comparado a 150 dias (557 e 1929 kg de MS/ha/corte, respectivamente). A PMS de caules finos por ano não diferiu entre os intervalos de 60 e 150 dias em 2017, mas foi maior no intervalo de 150 dias do que no de 60 dias em 2018 (2123 e 1016 kg de MS/ha/ano, respectivamente). No intervalo de 60 dias, foi produzida, tanto por corte quanto por ano, menor quantidade de caules total (557 kg de MS/ha/corte e 1115 kg de MS/ha/ano) e de vagens (117 kg de MS/ha/corte e 233 kg de MS/ha/ano de vagens, respectivamente). Recomenda-se cortes de genótipos de Desmanthus spp. entre 60 e 90 dias, visando maior produção de folhas na biomassa produzida, com ausência de caules grossos. Há baixa variabilidade morfológica entre os genótipos de Desmanthus spp. estudados, contudo o genótipo 7G merece destaque por desenvolver maior número de ramos no ano mais chuvoso (2017) e manter ou aumentar as dimensões foliares no ano de 2018, que apresentou menor precipitação pluvial. Quanto à produtividade, o genótipo 13AU foi mais produtivo que o 7G no ano mais chuvoso, contudo os genótipos 7G e 31D mantiveram a produtividade entre os anos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }