@MASTERSTHESIS{ 2022:1547907992, title = {Cuidando de quem cuida: o bem-estar de educadores infantis em meio à pandemia de COVID-19 e suas concepções acerca do CHIME, um programa baseado em mindfulness}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9006", abstract = "No cenário educacional brasileiro, as condições de trabalho e saúde do educador representam um problema crônico. Diante do fato de que o estresse pessoal e profissional do educador traz consequências negativas não só para a sua própria saúde, mas também para também na saúde de seus alunos, esse tema tem sido alvo de pesquisas em diversas áreas. Nos últimos anos, a pandemia de COVID-19 representou um fator de estresse a mais para este profissional: adaptar suas práticas de ensino para o modelo remoto ao mesmo tempo em que tinham que manter o vínculo com alunos e famílias. Acrescente a isso, o medo de perder o emprego e/ou a diminuição de seu salário. Fatores estes, que agravaram a já abalada saúde emocional do educador. Alguns programas, mesmo antes da pandemia, já vinham surgindo com o intuito de promover o bem-estar e reduzir o estresse dos professores. Um exemplo de programa com este intuito é o CHIME, que é um programa de aprendizagem socioemocional baseado em mindfulness e compaixão com duração de oito semanas para educadores da primeira infância. Por reconhecer a importância da saúde emocional do educador infantil, o objetivo geral deste trabalho de dissertação foi investigar a noção de bem-estar, a partir da perspectiva do educador infantil, refletir acerca das estratégias e recursos que estes profissionais utilizam para lidar com estresse (como o que vivenciaram na pandemia), bem como avaliar, a partir da opinião destes profissionais, o programa CHIME, devidamente traduzido e adaptado para o português do Brasil. Do ponto de vista metodológico, foram realizados questionários de natureza quanti-qualitativa, bem como entrevistas do tipo grupo focal. Os resultados revelaram que níveis mais altos de estresse relacionado a fatores pandêmicos (por exemplo, preocupação de contrair COVID-19 ao retornar ao trabalho) foram significativamente associados a níveis mais baixos de bem-estar mental percebido e saúde geral relatada. Na análise, os educadores relataram que bem-estar para eles era estar bem consigo mesmo, ter equilíbrio, paz, tranquilidade, apoio social e corpo e mente saudáveis. Os resultados sugerem que a prática de mindfulness (atenção plena) pode ser uma estratégia promissora e desejada de promoção da saúde para estes profissionais. Além disso, em relação a avaliação feita pelos educadores do programa adaptado, os participantes julgaram ser um recurso de grande utilidade para os educadores infantis e concordaram que participar do programa contribuiria para a promoção de bem-estar e redução de estresse dos mesmos. De maneira geral, este trabalho de dissertação reforça, a ideia já sugerida pela literatura de que antes de esperar que os educadores promovam as habilidades socioemocionais em seus alunos, é preciso que os mesmos tenham suas próprias competências promovidas. Ademais, pesquisas como esta colaboram com conhecimento que apoia a promoção de bem-estar dos educadores infantis, e por consequência, contribuem com uma educação infantil de maior qualidade.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades}, note = {UFRPE - FUNDAJ} }