@MASTERSTHESIS{ 2020:910831611, title = {Comunidade aquática associada a bromélias: dispersão, colonização e a aplicabilidade da Teoria de Biogeografia de Ilhas}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8999", abstract = "Os organismos aquáticos apresentam diferentes capacidades dispersivas que os permitem colonizar corpos hídricos isolados. Espécies com dispersão passiva utilizam vetores externos como vento, chuvas ou animais para transportar propágulos, enquanto espécies com dispersão ativa selecionam ativamente habitats úmidos como refúgio, forrageio e oviposição. As comunidades associadas aos habitats aquáticos isolados nos tanques de bromélias são conectadas por dispersão e podem ser estudadas sob a perspectiva da teoria de metacomunidade. Esses modelos naturais permitem investigar a dinâmica espacial e temporal da diversidade e como ela responde aos modos de dispersão das espécies. A organização espacial das bromélias também permite estudá-las através da Teoria de Biogeografia de Ilhas (TBI), a qual propõe que a riqueza de espécies associadas é diretamente proporcional a área e inversamente proporcional ao isolamento. Porém, as extensões dessa teoria sugerem que espécies com tamanho corporal e níveis tróficos distintos respondem de forma específica a área e ao isolamento. Nesse sentido, investigamos a contribuição de distintos vetores de dispersão passiva para a comunidade associada às bromélias, testando se a exclusão dos vetores afeta a estrutura e diversidade da comunidade associada (capítulo 1). Em seguida, investigamos se o padrão de distribuição de espécies com dispersão passiva e ativa corrobora com as predições propostas pela TBI e suas extensões (capítulo 2). No primeiro artigo, observamos que bromélias sob influência de maior fluxo de dispersão e mais vetores apresentam comunidades mais diversas, enquanto os microcosmos sob exclusão de vetores apresentam menor diversidade. Entretanto, além da dispersão, acreditamos que o efeito indireto da colonização de predadores também foi determinante para estrutura da comunidade associada. No segundo artigo, observamos que o efeito da área e isolamento afetam a riqueza e abundância de espécies com dispersão passiva ou ativa de formas distintas. Para espécies com dispersão passiva atmosférica, com menor tamanho corporal, a área determina os padrões de riqueza, enquanto o isolamento determina os padrões de abundância. Entretanto, espécies com dispersão ativa e passiva mediada por forésia apresentam uma relação positiva para a área e isolamento como prevê a teoria alométrica e trófica de biogeografia de ilhas. Esses resultados mostram que ambientes sob influência de distintas fontes de dispersão apresentam comunidades mais complexas e podem ajudar a prever como a diversidade de espécies com dispersão passiva e ativa é afetada pelo contexto espacial em ambientes aquáticos isolados.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia}, note = {Departamento de Biologia} }