@MASTERSTHESIS{ 2021:535812915, title = {Divergência genética em progênies de Mimosa caesalpiniifolia Benth. via análise digital de imagens e estresse salino em sementes}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8950", abstract = "A Mimosa caesalpiniifolia Benth., conhecida popularmente como sabiá no Nordeste brasileiro, é uma espécie florestal nativa da Caatinga e pertencente à família Fabaceae. Apresenta múltiplos usos para a região semiárida, porém, são escassos os estudos referentes à variação quanto à diversidade genética através de análises morfométricas de sementes e adaptabilidade da espécie aos diferentes estresses salinos, visto que, os solos desta região apresentam elevada quantidade de sais. Assim, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar morfometricamente e identificar genótipos tolerantes ao estresse salino em sementes de Mimosa caesalpiniifolia provenientes de diferentes procedências, visando aplicar a divergência genética em caracteres com vistas a seleção se matrizes produtoras de sementes. Para isso, foram selecionadas quatro progênies de quatro procedências distintas provenientes dos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, totalizando 16 progênies. A partir da morfometria de sementes foi avaliada a diversidade genética por dois métodos, o paquímetro digital (comprimento, largura e espessura) e o programa ImageJ® (área, perímetro, circularidade, largura, redondeza e solidez). Para a indução do estresse salino (Etapa I) incialmente foi retirado uma amostra das sementes para união das quatros procedências, a fim de se obter uma amostra representativa e posterior conhecimento sobre o ponto médio de tolerância das sementes. Como soluto foram utilizados o cloreto de sódio (NaCl), cloreto de cálcio (CaCl2) e cloreto de potássio (KCl). Nos potenciais osmóticos 0,0; -0,2; -0,4; -0,6; -0,8 e -1,0 MPa. Foram avaliados a % de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da raiz principal e parte aérea e massa seca da raiz e parte aérea. Após a realização das avaliações, os solutos e a dose definida foram reaplicados em cada matriz de cada procedência para identificação da tolerância ao estresse salino em nível de matriz (Etapa II). Posteriormente, realizou-se as análises de correlação entre os métodos (Paquímetro x ImageJ®), correlação fenotípica e genotípica entre as variáveis morfométricas e análises de variância uni e multivariada. Para o experimento de salinidade realizou-se análises de correlações genéticas, análises multivariadas e avaliação de produtividade, estabilidade e adaptabilidade pelo método MHPRVG. O processamento digital de imagens se mostrou eficiente para discriminar as diferenças morfométricas entre as procedências estudadas, assim, a análise de imagem apresenta-se como uma ferramenta útil para diferenciação morfométrica e seleção de genótipos produtores de sementes em estudos de divergência e melhoramento genético desta espécie. As sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth. são sensíveis a salinidade causada pela redução do potencial hídrico, em que, o índice de ranking médio possibilitou a seleção da PG6, PG15, PG8, PG5 e PG14 como as progênies que apresentam os melhores desempenhos de produtividade, adaptabilidade e estabilidade, em todos os ambientes avaliados.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }