@MASTERSTHESIS{ 2022:304549010, title = {Traços funcionais de ambientes ciliar e não ciliar em Mata Atlântica}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8947", abstract = "Os traços funcionais são características classificadas como morfológicas, fisiológicas ou fenológicas e que podem ser medidas. Estes possuem forte relação com os processos ecológicos e funcionamento das comunidades, bem como de ecossistemas, expondo feedbacks ao estado ambiental ou alterando características do meio. Esta pesquisa teve por objetivo analisar o comportamento estrutural dos traços funcionais de espécies arbóreas em área ciliar e não ciliar de Mata Atlântica, de modo a contribuir com uma abordagem ecológica funcional sobre diferentes contextos ambientais. Para esse fim, utilizou-se de seis traços funcionais: área foliar, espessura foliar, área foliar específica, teor de matéria seca foliar, composição foliar e altura máxima; três grupos ecológicos: pioneira, secundária inicial e secundária tardia; e seis variáveis de solo: potencial hidrogeniônico, fósforo, cálcio, magnésio, potássio e alumínio. Aplicou-se o teste Shapiro-Wilk para avaliar se os dados atendiam aos pressupostos estatísticos. Os traços funcionais foram submetidos à matriz de correlação pelo coeficiente de Spearman, em seguida, calculou-se o índice de plasticidade fenotípica para os traços funcionais entre ambientes. O teste de Friedman e Kruskal-Wallis foi utilizado para verificar se houve diferença entre valores dos traços funcionais entre ambientes, grupos ecológicos e as variáveis de solo. Foi realizada a análise de componentes principais, a qual possibilitou a realização de análises entre múltiplas variáveis de traços funcionais, grupos ecológicos e variáveis de solo. Aplicou-se a análise de escalonamento multidimensional não métrico para avaliar a distribuição dos níveis de nutrientes entre as áreas de estudo. O cálculo de diversidade funcional baseou-se nos estimadores: riqueza funcional, equitabilidade funcional, divergência funcional e dispersão funcional, o qual comparou o ambiente preservado ciliar ao não ciliar. A composição funcional entre as comunidades foi avaliada pela média ponderada de valores dos traços em nível de comunidade. Identificou-se que os ambientes divergem entre os traços funcionais, os traços por grupos ecológicos, entre os estimadores de diversidade funcional e também entre os níveis de nutrientes no solo. O ambiente ciliar apresentou maiores valores para os traços funcionais morfológicos, maior espaçamento entre indivíduos, maior uniformidade funcional e homogeneidade entre a abundância das espécies. O contexto ciliar favoreceu a plasticidade entre os traços funcionais. O ambiente não ciliar apresentou altos valores de divergência funcional e equitabilidade funcional, competitividade por uso dos recursos com alto investimento vertical e tendência de agrupamento de estratégias funcionais. A alta abundância de indivíduos pode estar influenciando a plasticidade nesta comunidade. As áreas divergem entre níveis nutricionais de solo, com baixos valores para todos os nutrientes nas áreas. As variáveis de solo por si só pouco contribuem para as modificações dos traços funcionais.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }