@PHDTHESIS{ 2022:1214902470, title = {Respostas morfológicas e produtivas de Cenchrus purpureus (Schumach.) Morrone à frequência de colheita}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8926", abstract = "Os diferentes genótipos de capim-elefante possuem variações nas suas características morfológicas e produtivas quando são submetidos a diferentes idades de corte e épocas do ano. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito da frequência de colheita (60 e 90 dias) sobre características estruturais, morfogênicas, crescimento e produtivas de genótipos de Cenchrus purpureus (Schumach.) Morrone de diferentes portes. A pesquisa foi realizada na Fazenda Experimental da UFRPE, Garanhuns-PE, Brasil. O período experimental foi entre setembro de 2019 e dezembro de 2021. Os tratamentos foram compostos por quatro genótipos de capim-elefante (IRI 381, Elefante B, Taiwan A-146 2.37 e Mott), associados a duas frequências de colheita (60 e 90 dias) nas duas épocas do ano (chuvosa e seca), que eram irrigados nas duas épocas de acordo com a necessidade de irrigação. O delineamento experimental foi blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Para as características morfogênicas foram estudadas a taxa de aparecimento foliar, taxa de alongamento foliar e de colmo e filocrono. Quanto aos aspectos estruturais foram avaliados altura de planta, diâmetro de colmo, comprimento de lâmina foliar e de colmo, densidade populacional de perfilhos basais e número de folhas por perfilho. Para o crescimento, foi determinada a taxa de crescimento absoluto e taxa de crescimento relativo em altura da planta, índice de área foliar e interceptação luminosa. Para aspectos produtivos, foram avaliados a produção de forragem, de folhas e de colmo, por corte e anual, e relação folha/colmo. O Elefante B apresentou maior taxa de alongamento foliar, diferindo dos demais genótipos avaliados, nas duas idades de colheita. Para a taxa de alongamento de colmo, observou-se que durante a época chuvosa os genótipos de porte alto não diferiram entre si e apresentaram maior taxa de alongamento de colmo, comparado aos de porte baixo. Para o filocrono, os genótipos de porte alto apresentaram menor filocrono na época chuvosa. As características estruturais, como a altura de planta dos genótipos de porte alto foram 40 a 60% maiores que os de porte baixo. A densidade populacional de perfilhos basais do Taiwan A-146 2.37 foram 30 a 37% maiores comparado aos demais genótipos nas duas frequências de colheita. O diâmetro de colmo dos genótipos avaliados na época chuvosa foi maior para o Elefante B e menor para o Taiwan A-146 2.37. Na época seca, o alongamento do colmo dos genótipos Taiwan A-146 2.37 ocorreu de forma mais lenta quanto à época chuvosa. Observou-se que, na frequência de colheita de 60 dias, os genótipos de porte alto apresentaram as maiores taxas de crescimento relativo (0,045 e 0,047 cm cm-1 dia-1). Já na época seca, verificou-se que, aos 60 dias a taxa de crescimento absoluto foi maior (2,85 cm dia-1). Na época seca, os genótipos sob frequência de colheita de 60 dias, apresentaram maior taxa de crescimento relativo (0,045 cm cm -1 dia1). O Mott e o Elefante B tiveram as maiores interceptações luminosas, com 93 e 90%, respectivamente. Verificou-se que a maior produção de forragem e de colmo por corte foi observado nos genótipos de porte alto, na frequência de colheita de 90 dias (8.869,4 e 5.950,2 kg de MS ha-1.corte-1, respectivamente). Portanto, para as características morfogênicas e estruturais, conclui-se que as frequências de colheita de 60 e 90 dias exerceram efeito sobre as características morfogênicas dos genótipos de capim-elefante, em que as taxas de alongamento foliar são superiores com colheita de 60 dias nos genótipos avaliados. O genótipo Elefante B foi superior aos demais genótipos em termos de alongamento foliar nas duas idades de corte. A época do ano também influencia nos aspectos morfogênicos dos genótipos avaliados, em que a taxa de aparecimento para os genótipos de porte baixo foi maior na época seca. Recomenda-se utilizar frequência de colheita de 60 dias na época seca, independente do genótipo, em virtude da maior densidade de perfilhos basais, de folhas maiores e menor intervalo de aparecimento de folhas, visando favorecer produtividade e valor nutritivo da forragem. Para as características de crescimento e produtivas, conclui-se que o genótipo IRI 381 foi mais produtivo por corte e anualmente, utilizando-se a frequência de colheita de 90 dias. As taxas de crescimento, independente dos genótipos avaliados, são maiores com colheita de 60 dias. Visando melhor produção anual da forragem colhida para os genótipos avaliados, recomenda-se utilizar a colheita de 60 dias nas duas épocas do ano nos genótipos de capim-elefante no Agreste do estado de Pernambuco.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }