@PHDTHESIS{ 2021:470269210, title = {Morfologia, produtividade e valor nutritivo de Jureminha em resposta à densidade de plantio e altura de colheita}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8912", abstract = "O uso de leguminosas forrageiras representa importante alternativa para melhoria do suprimento de N no solo e na dieta de ruminantes. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes densidades de plantio (40.000, 15.625 e 10.000 plantas.ha-1) e alturas de colheita (20 e 40 cm) sobre características morfológicas, produtivas e nutritivas, além da sobrevivência de Jureminha (Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung) cultivada na Zona da Mata Norte de Pernambuco, bem como estimar a repetibilidade das características avaliadas. O experimento foi realizado em arranjo de parcelas subdivididas, com delineamento em blocos casualizados e quatro repetições. Densidades de plantio foram estudadas na parcela principal e alturas de colheita na subparcela. Utilizou-se sementes do acesso 7G de Jureminha. As plantas foram submetidas à colheita de uniformização aos 127 dias após o transplantio, e mais oito colheitas foram realizadas com intervalo de 84 dias. Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura da planta; diâmetros de caule (DCA), ramo (DR) e copa (DCO); comprimento de ramo (CR); número de ramos por planta (NRP); número de folhas por ramo (NFR); número de folíolos por folha (NFF); comprimento e largura da folha (CF e LF); índice de área foliar (IAF); interceptação luminosa (IL); sobrevivência; produções de folhas, ramos, vagens, forragem e total; e relação folha/ramo (RFR). Foram determinados a composição química e a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) da forragem, sendo realizado o fracionamento de carboidratos e proteína. Alturas de colheita não afetaram a produtividade nem a sobrevivência das plantas. O cultivo sob densidade de 40.000 plantas.ha-1 permitiu obtenção de plantas mais altas, com IAF (0,98), IL (49%), produções individual (19 g MS.planta-1) e por área (576,5 kg MS.ha-1.colheita-1) superiores, mesmo proporcionando menor DCO (87,9 cm) e estande final (66%) mais reduzido. A RFR foi superior em dezembro/2018 (1,44) e fevereiro/2020 (1,34). Matéria seca (MS: 356,3 g.kg-1), matéria mineral (38,2 g.kg-1), lignina (145,6 g.kg-1), digestibilidade (433,1 g.kg-1), fração C dos carboidratos (20,5% MS), e frações B3 (8% de proteína bruta: PB) e C da proteína (17% PB) não foram alterados (p≥0,05) por nenhum fator estudado. Maiores teores de PB (182,6 g.kg-1) e menores de fibra em detergente neutro (FDN: 568,4 g.kg-1) e ácido (FDA: 426,5 g.kg-1), hemicelulose (143,6 g.kg-1) e celulose (281,3 g.kg-1) foram observados na forragem colhida na época seca. Cultivo mais adensado permite maior produtividade, entretanto reduz a sobrevivência. Apenas épocas de colheita promovem alterações na composição química da forragem, mas não afetam a digestibilidade da MS. A Jureminha tem potencial para uso em legumineiras, sendo colhida, conservada e fornecida adicionalmente aos animais, mas os produtores devem esperar flutuações na produtividade. A persistência do valor nutritivo da forragem indica seu potencial como suplemento proteico na dieta de ruminantes alimentados com gramíneas tropicais, notadamente na época seca. É possível reduzir o número de medições para DCA, NFF (R2=95%), altura de plantas, DCO, IAF, IL, CF, LF, NFR, DR, RFR, FDN, FDA, hemicelulose, lignina, carboidratos totais e sua fração C, e frações A e B1+B2 da proteína (R2=90%), otimizando recursos em futuras pesquisas com Jureminha.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }