@PHDTHESIS{ 2019:1612996085, title = {Utilização da matriz extracelular corneal de tilápia na ceratoplastia lamelar experimental em suínos e aplicada a afecções corneais em cães e gato}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8895", abstract = "A córnea é a estrutura mais anterior do olho, e quando encontra-se hígida, é lisa, esférica e transparente. As afecções corneais podem ser causadas por vários fatores e se não tratadas corretamente, podem levar a perda da visão. Devido a escassez de estudos no Brasil sobre a utilização da matriz extracelular corneal (MEC), objetivou-se utilizar a matriz extracelular corneal de tilápia (MECT) em córneas de suínos submetidos a ceratoplastia e em cães e gato com enfermidades corneais. Para a realização dos estudos “in vitro”, as córneas de tilápia foram descelularizadas utilizando o hidróxido de sódio (0,5 M) e conservadas em solução de Dulbecco’s modified minimum essencial medium (DMEN) associada ao glicerol. As mesmas foram avaliadas através da extração e quantificação do DNA, onde ocorreu uma diferença estatística do DNA antes da descelularização (10,43 ± 3,84 ng/mg) e após a descelularização (4,6 ± 2,15 ng/mg). No teste microbiológico não foram observadas a presença de contaminantes e no cultivo celular observou-se que as células Madin Darby Bovine Kidney (MDBK), 3T3-L1 e fibroblasto bovinos se desenvolveram na MECT. Já nos estudos “in vivo”, observou-se a opacidade corneal em todos os animais do grupo ceratectomia (CT) e em 92,8% (13/14) dos animais do grupo ceratoplastia (CP). A vascularização corneal esteve presente em 92,8% (13/14) dos animais do grupo CP até os 30 dias de pós-operatório (PO), e esteve ausente aos 60 dias de PO no grupo CP e grupo CT. Na avaliação histológica foram observados a presença de vasos nos subgrupos CP15 e CP30, e não foram observados vasos no subgrupo CP60. A reeepitelização corneal esteve presente em todos os animais dos subgrupos CP e CT e pôde-se observar através da coloração pelo tricrômio de gomory que a MECT se integrou à córnea receptora. Após a realização dos estudos experimentais, as MECTs foram utilizadas em dois cães com úlceras profundas e um gato com sequestro corneano. Após a ceratectomia, a MECT foi suturada na córnea receptora utilizando poliglactina nº 8-0 no canino 1 e felino e mononylon nº 10-0 no canino 2. O tratamento prescrito no PO consistiu no uso de antibiótico e cicloplégico tópico e anti-inflamatório sistêmico. Com 30 dias de PO, utilizou-se o corticóide tópico. Na avaliação do PO com sete dias, a reepitelização esteve presente em todos os animais e com 60 dias de PO as córneas apresentaram-se translúcidas nos três pacientes. No canino 1 observouse a presença de pigmentação em faixa e na área da ceratoplastia, enquanto que no canino 2 e felino, visualizou-se a presença de uma nébula na área do enxerto. Desta forma, a MECT permitiu o crescimento celular, sem efeito citotóxico, sendo integrada na córnea suína, e a mesma foi eficaz no tratamento do sequestro corneal em felino e úlceras complicadas em caninos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }