@MASTERSTHESIS{ 2020:1001307730, title = {Plantas tóxicas para ruminantes no agreste de Pernambuco, Brasil}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8883", abstract = "Objetivou-se identificar a ocorrência de plantas tóxicas para ruminantes no Agreste Meridional de Pernambuco, assim como, as relatadas como tóxicas sob a perspectiva dos produtores e determinar a frequência de relatos de surtos. O estudo foi realizado durante o período de 2018 a 2019, abrangendo 19 dos municípios componentes do Agreste e entrevistados 95 produtores rurais. As propriedades foram selecionadas de acordo com a vegetação e localização dentro do município. A coleta de dados foi realizada por meio de formulários pré-elaborados e pela identificação da planta tóxica na propriedade. De acordo com os dados foi originado o artigo um com os seguintes resultados, Amaranthus spp. (bredo), Mimosa tenuiflora (jurema preta), Sida spp. (vassourinha), Enterolobium contortisiliquum (tamboril), Manihot esculenta (mandioca), Prosopis juliflora (algaroba), Crotalaria retusa (guizo-de-cascavel) e Solanum paniculatum (jurubeba) foram as espécies de maior ocorrência na região. Com base nos formulários, verificou-se que as plantas de maior importância para região, devido a frequência de surtos relatados, foram Manihot esculenta, Palicourea aeneofusca (erva-de-rato), Brachiaria spp. (braquiária), Indigofera suffruticosa (anil), Enterolobium contortisiliquum, Ricinus communis (mamona) e Cestrum axillare (Corana), respectivamente. Os grupos de plantas de maior importância para o Agreste de Pernambuco são os que causam alterações hepáticas e fotossensibilização primária, alterações no sistema nervoso central e as cianogênicas. Destacando-se Manihot esculenta como a espécie de maior importância para região. O segundo artigo teve por objetivo descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos de dois surtos de intoxicação espontânea por Talisia esculenta em bovinos no Agreste de Pernambuco. Os casos ocorreram nos municípios de São Bento do Una e Belo Jardim e de um total de 25 bovinos adultos, oito adoeceram após consumirem as folhas e frutos da planta e quatro morreram 72 horas após a observação dos primeiros sinais clínicos; que consistiam em ataxia, relutância em caminhar, andar cambaleante, tremores de cabeça, espasmos musculares nos membros, rigidez dos membros pélvicos com posição de ampla base, atonia ruminal e, quando excitados, apresentavam quedas e permaneciam em posições anormais. À necropsia não foi verificado achados significativos, exceto a presença de cascas e sementes parcialmente digeridas no conteúdo ruminal. Microscopicamente não foram observadas lesões. Não existe terapia específica para a intoxicação pelas folhas de T. esculenta. A profilaxia consiste em evitar que bovinos tenham acesso às áreas de pastagem contendo a planta em fase de frutificação.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }