@PHDTHESIS{ 2020:713570043, title = {Perfil epidemiológico das notificações da profilaxia da raiva humana no estado de Pernambuco, no período de 2015 a 2017}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8877", abstract = "Com o objetivo de elaborar o perfil epidemiológico das notificações dos pacientes submetidos ao tratamento profilático para a raiva humana no estado de Pernambuco no período de 2015 a 2017, realizou-se um estudo transversal descritivo, qualitativo e de análise espacial das fichas de atendimento antirrábico oriundas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan. Para análise dos dados o estado foi dividido em cinco regiões geográficas (Recife, Região Metropolitana do Recife - exceto o município de Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão) e nas 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres). A frequência absoluta e relativa dos dados da ficha de notificação, foram categorizados em características sócio demográficas, do ferimento, do tratamento aplicado aos pacientes e da espécie agressora. A completitude da ficha foi classificada como excelente, regular ou ruim, de acordo com percentual de campos ignorados/em branco. Mapas das cinco regiões e das 12 Geres foram divididos em subgrupos de acordo com o coeficiente de incidência de notificações na proporção de 1/10.000 habitantes. Dentre os 184 municípios do estado, incluindo o Arquipélago de Fernando de Noronha, foram avaliadas 97.305 notificações de casos encerrados, sendo 32.082 notificações realizadas em 2015, 25.923 notificações em 2016 e 39.300 notificações em 2017. Nos três anos, a maioria dos atendimentos foi realizado a pessoas do sexo masculino (50,3%), entre 20 a 59 anos (47,5%), de cor parda (48,7%), residentes na zona urbana (81,5%), que sofreram mordedura (82,1%), nas mãos e/ou nos pés (39,7%), com o tipo de ferimento profundo (49,1%), maior ocorrência no terceiro trimestre do ano (29,7%) e ocasionada por cães e gatos (97,3%). A completitude da ficha, a qualidade do preenchimento “excelente” foi observada na maioria dos campos (18/35; 51,4%). Contudo, informações importantes sobre atendimentos anteriores, conduta terapêutica, interrupção e abandono do tratamento, aplicação de vacina/soro, entre outras, foram classificadas como de qualidade “ruim” (12/35; 34,2%). No total, o aumento de mordeduras por animais silvestres, foi quase três vezes maior no Sertão (273/754; 36,2%) do que no Recife (97/754; 12,9%) e apresentou-se de forma crescente em direção ao interior do estado. Em comparação a 2015 houve uma diminuição dos casos de notificações no ano 2016 e um aumento no ano de 2017, em todo estado de Pernambuco. Além disso, todas as cinco regiões elevaram suas notificações e proporções de incidência, no período de 2015 a 2017, com exceção da região Agreste. A capacitação dos profissionais envolvidos e ações voltadas à prevenção de agravos com animais silvestres são ações extremamente necessárias ao estado de Pernambuco.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }