@MASTERSTHESIS{ 2020:995322258, title = {Micropartículas de eugenol por gelificação iônica: ação antimicrobiana}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8858", abstract = "A contaminação microbiológica pode tornar o alimento susceptível a deterioração e ser veículo de doenças, o que pode ser contornado pela aplicação de antimicrobianos. O uso de antimicrobianos sintéticos em alimentos alerta para os efeitos negativos à saúde da população, indicando a necessidade de alternativas para a sua substituição pelos naturais, como o eugenol. No entanto a sua aplicação em alimentos é limitada devido ao seu odor e sensibilidade às condições ambientais. Desta forma, o processo de microencapsulação além de controlar o odor, promove maior proteção ao composto. A combinação desta técnica com o processo de recobrimento proteico permite a obtenção de micropartículas com melhores características protetivas. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial antibacteriano do eugenol microencapsulado, usando a técnica de gelificação iônica utilizando alginato de sódio como material de parede, em associação ao emulsificante Tween 80, e recobrimento com proteína do soro do leite isolada. O recobrimento proteico foi avaliado de forma qualitativa e quantitativa para determinar a sua eficiência. A quantificação dos compostos fenólicos foi realizada para avaliar a eficiência da encapsulação do eugenol. As micropartículas foram caracterizadas através das técnicas de microscopia óptica (MO), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espalhamento dinâmico de luz (DLS) que determinou o tamanho médio, índice de polidispersão e potencial zeta. A atividade antimicrobiana in vitro do eugenol foi determinada em concentrações equivalentes para a sua forma livre e microencapsulada por meio das técnicas de concentração inibitória mínima frente às espécies contaminantes de alimentos: Escherichia coli, Salmonella typhimurium, Staphylococcus aureus e Listeria monocytogenes. A eficiência qualitativa do recobrimento proteico obteve resultado satisfatório devido a coloração azul das micropartículas quando utilizado o corante específico para proteínas (Coomassie Brillante Blue). O percentual de 16% de adsorção proteica permitiu uma eficiência quantitativa baixa. A MO permitiu observar micropartículas uniformes com formato esférico, assim como através da MEV foi possível perceber a diminuição da rugosidade das micropartículas após o processo de recobrimento proteico. O tamanho obtido foi de 1,33 ± 0,5 μm, favorável a aplicação em alimentos, e seu índice de polidispersão (0,32) evidencia a uniformidade deste tamanho. O potencial zeta se manteve negativo após a adsorção proteica. A atividade antimicrobiana in vitro frente aos microrganismos testados se mostrou eficaz de acordo com os menores crescimentos microbianos encontrados. Desta forma, foi possível desenvolver um sistema de micropartícula com cobertura com efeito antibacteriano.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Departamento de Ciências Domésticas} }