@MASTERSTHESIS{ 2021:1121504256, title = {Parâmetros físicos de solos coesos sob cultivo de eucalipto em topossequência na zona da mata nordestina}, year = {2021}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8848", abstract = "Os solos dos Tabuleiros Costeiros podem apresentar a ocorrência de caráter coeso, que limita a profundidade efetiva para dinâmica de água, aeração do solo e crescimento radicular. As mudanças na topografia e a forma do relevo podem promover variações dos atributos morfológicos, físicos, químicos, mineralógicos e biológicos do solo, afetando o desenvolvimento, crescimento e a produtividade das culturas, o que justifica estudos ao longo de topossequência. O plantio de eucalipto possibilita a utilização de áreas de encostas que são inviáveis ao plantio de outras culturas, devido sua maior declividade; aliado a isso, há uma grande diversidade no mercado para sua exploração. Entretanto, nessas áreas, o cultivo de eucalipto tem apresentado problemas de produtividade, em consequência das alterações das propriedades do solo em função da sua posição na paisagem. Neste contexto, o objetivo da pesquisa foi avaliar se há limitações na produção de eucalipto em função dos atributos físicos do solo em uma topossequência, caracterizando sua variabilidade conforme posição na paisagem e identificar aquela com piores condições de uso. A pesquisa foi realizada em área experimental situada na região dos Tabuleiros Costeiros de Alagoas, com povoamentos clonais de Eucalyptus sp. As glebas utilizadas no experimento foram: 0 ano (T0), quando é retirada a cana-de-açúcar e realizado o plantio de eucalipto; 6 anos (T6), que é idade de corte; além de uma área de floresta nativa de Mata Atlântica conservada, considerada como topossequência de referência (TR). Assim, nas três topossequências selecionadas (T0, T6 e TR), definiu-se as posições de paisagem: topo ou terço superior da encosta (TSE); terço médio da encosta (TME); e terço inferior da encosta (TIE). Nessas, foram estudados dois horizontes: um com caráter coeso (HC); e outro sem, localizado abaixo desse, definido como horizonte selecionado (HS). Para cada topossequências foram abertos três trincheiras em cada posição na paisagem, totalizando nove trincheiras por topossequência (3 posições  3 trincheiras), onde foram realizadas as coletas das amostras: estruturadas (anéis volumétricos e agregados) e não estruturadas. O total de amostras coletas em todas as áreas de estudo foi 432 amostras: 16 por trincheira, sendo 8 por horizonte, tendo-se HC e HS, resultando em 48 amostras por posição de paisagem e, totalizando 144 amostras por topossequência (48 amostras  3 posições). Nas respectivas amostras foram realizados os ensaios de: distribuição das frações granulométricas; porosidade total e sua distribuição por tamanho de poros (macro, meso, microporos estruturais e biológicos, microporos texturais); densidade do solo; índices de estabilidade de agregados; resistência tênsil dos agregados; simulação da resistência do solo à penetração de raízes; condutividade hidráulica saturada. De posse dos resultados foram elaborados os índices de qualidade do solo (IQS), definindo-se a função que os atributos exercem no solo, do ponto de vista ambiental ou agrícola. A análise estatística dos dados ao longo das topossequências revelaram que, o TSE apresentou os melhores resultados, como observado na área sob cultivo com eucalipto, há seis anos (T6) no HS, e com menos de 1 ano (T0) no HC, sendo as piores condições encostradas no TME da área T6 dos HC e no TIE da área TR dos HS. Esses resultados estão de acordo com os obtidos pelas análises dos atributos via IQS, demonstrando a eficácia desse método para avaliação da qualidade do solo sob diferentes manejos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo}, note = {Departamento de Agronomia} }