@MASTERSTHESIS{ 2020:1649833084, title = {Bactérias promotoras de crescimento vegetal em milho: absorção de nitrogênio, solubilização de fosfato e produção}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8830", abstract = "A utilização de bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV) em gramíneas tem o potencial de otimizar o uso de fertilizantes nitrogenados e solubilizar fosfato. A consolidação do uso das BPCV em sistemas de produção de milho, entretanto, depende de estirpes nativas e adaptadas às regiões de cultivo. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inoculação de estirpes regionais/locais na promoção de crescimento de milho. Um ensaio de campo foi conduzido em Vertissolo cultivado com milho, no município de Passira-PE, Brasil. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com cinco tratamentos de inoculação, três testemunhas e quatro repetições, totalizando 32 parcelas experimentais. A inoculação correspondeu a adição das bactérias: Azospirillum brasilense (AZO); Bacillus spp (BAC); Pseudomonas spp. (PSE); Stenotrophomonas spp. (STE) e um MIX (BAC+ PSE + STE), combinados com 50% da dose recomendada de N em cobertura (30 kg ha-1). As testemunhas foram designadas como: TA (testemunha absoluta), que não recebeu inoculação e não foi adubada com N; T50, não inoculada, mas adubada com 50% do N em cobertura; e T100, que recebeu 100% do N em cobertura (60 kg ha-1). Adicionalmente, com exceção do TA, todos os tratamentos receberam N em fundação (30 kg ha-1 de N). As avaliações foram realizadas em seis períodos: 15, 20, 36, 50, 70 e 90 dias após a emergência (DAE). Avaliou-se variáveis de crescimento e fisiologia das plantas, promoção do crescimento vegetal e produtividade de espigas. A inoculação com STE e BAC promoveu incrementos de 10,50 e 13,44% na área foliar das plantas, respectivamente. BAC e STE acumularam 276 e 239 kg ha-1 de N, equiparando-se ao T100. As BPCV adicionadas e as nativas no TA, solubilizaram P ligado a Ca no solo rizosférico e as testemunhas nitrogenadas inibiram a solubilização. Os tratamentos AZO, BAC, STE e MIX foram responsáveis por 73% do conteúdo de P na parte aérea do milho. BAC e AZO apresentaram o melhor desempenho de produtividade de espigas, equiparando-se ao T100. Os incrementos foram de 12,80% (AZO) e 17,58% (BAC). Bacillus sp. e Azospirillum brasilense foram as BPCV mais eficientes para a cultura do milho. O desempenho satisfatório de Bacillus sp. pode ser considerado em pesquisas futuras, relacionadas à produção de bio-inoculantes para uso no cultivo de milho no ambiente estudado.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo}, note = {Departamento de Agronomia} }