@MASTERSTHESIS{ 2022:541664174, title = {Diversidade e estrutura do sub-bosque de florestas ecotonais no Maranhão: relações fitogeográficas e influência do meio urbano}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8790", abstract = "Os fragmentos florestais do Maranhão são fundamentais para a conservação de áreas de transição. A análise do estrato de sub-bosque é fundamental para a manutenção da biodiversidade, quando se entende esse estrato ao nível de distribuição e dinâmica. Objetivou-se avaliar a similaridade da composição e densidade de espécies no sub-bosque de duas florestas ecotonais urbanas e não urbanas no Maranhão em relação aos domínios adjacentes. O estudo foi realizado em dois fragmentos de Floresta Ombrófila Aberta situados em áreas de transição na Ilha do Maranhão que são: o Sítio Santa Eulália (2°31’04’’S e 44°16’30’’W), em São Luís, e o Sítio Aguahy (02°38’47” S 44°09’05” W), em São José de Ribamar. O primeiro fragmento florestal recebe influência urbana e apresenta uma área de manguezal, passou por processos de supressão vegetal ao longo dos anos e hoje compreende uma área vegetada de aproximadamente 167 ha dentro da cidade. O segundo fragmento não recebe influência urbana e compreende uma área de 400 ha em uma área rural que apresenta Manguezal e Restinga. Para o levantamento fitossociológico, 30 parcelas de 25m² foram demarcadas de forma aleatória, distantes 10m entre si e a 30m da borda. A partir dos dados obtidos foram analisados os parâmetros fitossociológicos e os índices de Shannon (H’) e Índice de Pielou (J’). Foi realizado o teste Mann Witney, escalonamento multidimensional não métrico e o teste t de Hutcheson para aferir se há diferença na riqueza, diversidade e densidade da composição florística entre as áreas. Também foi gerada uma matriz de similaridade de Bray-Curtis, e calculado o índice de similaridade de Jaccard, para análise de agrupamentos pelas médias não-ponderadas (UPGMA) a partir do pacote vegan no R. As espécies típicas de área urbanas e não urbana foram identificadas e para elas foi empregada a Análise de Espécies Indicadoras. Foram identificadas 103 espécies, 64 gêneros e 33 famílias na área não urbana (Sítio Aguahy). Na área urbana (Sítio Santa Eulália) foram identificadas 58 espécies, 44 gêneros e 25 famílias. Após as análises foi verificado que a mediana da riqueza de espécies na área não urbana foi significativamente maior do que a da área urbana. A análise de NMDS evidenciou a existência de diferença na composição florística e na densidade de cada espécie ocorrente nas duas áreas. Na comparação florística entre as áreas amostradas e as regiões da Amazônia e Cerrado apresentou baixa similaridade, com algumas localidades isoladas. Apesar da heterogeneidade florística entre os tipos florestais, houve o agrupamento das áreas da Ilha do Maranhão às áreas amazônicas e às áreas de transição. Na análise de espécies indicadoras a partir do valor de indicação obteve-se uma listagem com seis espécies para área não urbana, podendo destacar a Faramea nitida e a Ocotea glomerata. Mais seis espécies foram consideradas típicas de área urbana, destacando-se a Rourea induta, Protium heptaphyllum e Randia armata. Os índices de diversidade e equabilidade encontrados na floresta urbana são semelhantes aos sub-bosques de outras florestas amazônicas urbanas. A similaridade evidenciou uma maior influência do bioma amazônico no sub-bosque das áreas do estudo, mesmo apresentando espécies do Cerrado. Tal fator pode estar relacionado ao clima tropical úmido e o regime hidrológico do Maranhão. Sugere-se que as áreas do presente estudo possuem influência ecotonal gradual, porém uma maior amostragem da comunidade vegetal no Maranhão é necessária para determinar as áreas como ecótonos no Estado.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }