@MASTERSTHESIS{ 2022:1364748713,
 	title = {Avaliação dos efeitos letal e subletais do óleo oriundo do acidente ocorrido no litoral pernambucano em invertebrados marinhos},
 	year = {2022},
 	url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8732",
 	abstract = "O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da fração solúvel e bruta do óleo, que contaminou o litoral brasileiro no acidente ocorrido em 2019, em microcrustáceos aquáticos. Para isso foram realizados bioensaios ecotoxicológicos, utilizando como organismo teste o copépodo bentônico Tisbe biminiensis. Os bioensaios com a fração bruta do óleo tiveram duração de 1 mês, com troca de água semanal. Foi utilizado 0,5 g de óleo coletado em 5 diferentes praias do litoral pernambucano (Enseada dos Corais, Xaréu, Cupe, Paiva e Suape), 40 mL de água do mar filtrada e ração básica para peixes de aquário macerada. Os bioensaios com a fração solúvel do óleo tiveram duração de 7 dias, utilizando a mesma proporção da fração bruta e o mesmo organismo teste. Ao final do período de exposição, o conteúdo foi fixado com formol e corado com Rosa de Bengala, para posterior contagem e determinação dos endpoints (número de copépodos, número populacional e percentual de fêmeas). Observações no estereomicroscópio revelaram manchas nos indivíduos, devido a este fato, um novo bioensaio com a fração bruta do óleo foi realizado para registro fotográfico com as mesmas condições do anterior. Nessa etapa, ao final do período de exposição o conteúdo não foi corado com Rosa de Bengala para uma observação integra do corpo do microcrustaceo e confirmação da presença do óleo através do microscópio. Os resultados mostraram uma diminuição significativa no número de copépodos (nos grupos expostos ao óleo coletado em Xaréu, Enseada dos Corais e Paiva) e no número populacional (em todas as amostras de óleo testadas). Além disso, verificou-se uma feminização da população, onde foi possível perceber um aumento significativo da proporção de fêmeas em amostras de óleo coletadas na praia de Paiva e Enseada dos Corais. Através dos registros fotográficos constatou-se que o óleo foi ingerido pela espécie estudada, parte do qual contaminou o animal, e a outra parte foi fragmentada e eliminada nas pelotas fecais, ficando disponível para outros organismos. No experimento com a fração solúvel do óleo, foi avaliado a sobrevivência dos organismos expostos ao bioensaio. Os resultados demostraram ausência de efeitos letais nos grupos expostos. Sugerindo assim, que o óleo não liberou a sua fração solúvel na água do mar, durante o processo de obtenção da mesma, e consequentemente, não interferiu na sobrevivência dos organismos. Sendo assim, concluiu-se que o óleo o qual contaminou o litoral brasileiro tem um elevado poder tóxico para o organismo testado, por causar da redução do número médio de copépodos, do declínio populacional, bem como feminização da população.",
 	publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal},
 	note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal}
}