@MASTERSTHESIS{ 2022:1683043107, title = {Distribuição, riqueza e endemismo de Convolvulaceae Juss. na Cadeia do Espinhaço (lato sensu)}, year = {2022}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8717", abstract = "A Cadeia do Espinhaço ocupa parte dos territórios da Bahia e Minas Gerais na forma de um imponente maciço que se orienta nas direções gerais norte-sul. Ao longo da sua extensão, os domínios que a circundam exercem forte influência climática que, em associação às elevadas altitudes, proporcionam condições favoráveis para a alta riqueza e diversidade de espécies endêmicas reconhecidas entre os mais variados grupos vegetais. Convolvulaceae possui distribuição cosmopolita, onde a maior riqueza e diversidade das espécies são registradas nas regiões tropicais. Neste trabalho buscamos compreender a biogeografia de Convolvulaceae na Cadeia do Espinhaço, que é uma área de elevado endemismo no Brasil. Para alcançar os objetivos propostos, um banco de dados composto por cerca de 2.600 registros de ocorrência compilados do SpeciesLink e do Reflora foi analisado. Cento e oitenta e seis espécies foram registradas para a Cadeia do Espinhaço, das quais 19 são endêmicas. As espécies foram categorizadas em quatro padrões de distribuição: contínuo, disjunto, centrado na porção baiana e centrado na porção mineira. Esses padrões são determinados pelas influências ambientais dos domínios circundantes, a geologia, as barreiras ecológicas e hidrográficas da Cadeia do Espinhaço. A Análise de Parcimônia de Endemismo apontou dois principais centros de endemismo promovidos pelas oscilações climáticas no passado: um centro no Planalto Diamantina e outro na Chapada Diamantina. A análise de similaridade florística também apontou dois grupos principais, um em cada porção, porém, com baixa similaridade entre si. A riqueza e a diversidade estão concentradas no Quadrilátero Ferrífero e principalmente na Chapada Diamantina. O Efeito de Domínio Médio pressupõe que a riqueza de espécies é maior nas elevações intermediárias, este é um modelo que se aplica muito bem à riqueza de Convolvulaceae no gradiente altitudinal da Cadeia do Espinhaço. Este trabalho é importante para subsidiar a elaboração de políticas públicas de conservação de táxons e da Cadeia do Espinhaço.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade}, note = {Departamento de Biologia} }