@PHDTHESIS{ 2014:1936308164, title = {Avaliação clínica, epidemiológica e laboratorial de cães (Canis familiaris, Linnaeus, 1758) com cinomose, erliquiose e babesiose no Hospital Veterinário da UFRPE}, year = {2014}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8621", abstract = "Objetivou-se caracterizar as alterações clínicas, epidemiológicas, hematológicas e diagnóstico molecular pela técnica de PCR convencional e RT-PCR de cães naturalmente infectados pela Ehrlichia canis, Babesia canis vogeli e pelo CDV. Foram avaliados 146 cães de ambos os sexos e idades variadas apresentando pelo menos três sinais clínicos sugestivos para estas infecções. Foi coletado sangue para a realização de hemograma, exame parasitológico sanguíneo, pesquisa de inclusão viral, PCR para detecção da E. canis, B. canis vogeli e RT-PCR para o CDV. Os resultados obtidos para as infecções por Ehrlichia canis, Babesia canis vogeli e para o CDV, foram 17,1%, 4,8% e 27,4%. As co-infecções pela E. canis com a B. canis vogeli foram observadas em 0,7%, Ehrlichia canis com o CDV em 7,5% e 2,1% dos animais foram co-infectados pelos três agentes infecciosos. As fêmeas apresentaram maior porcentual de positividade com 26,4% para erliquiose, 34,7% para cinomose e 8,1% dos machos para babesiose. Os animais com até 12 meses tiveram os maiores porcentuais para erliquiose e cinomose, enquanto que os acima de 84 meses para babesiose. Os cães atendidos no Hospital Veterinário com erliquiose, babesiose e cinomose, domiciliados, vacinados com raça definida foram mais acometidos e o acesso à rua pode ser responsabilizado como um importante fator de risco para a infecção em cães com o CDV. As alterações clínicas hiporexia, alopecia periocular, linfoadenopatia e tosse improdutiva devem ser consideradas na caracterização da erliquiose; mucosas pálidas para babesiose; linfoadenopatia, mucosas congestas, ataxia e secreção nasal para cinomose. Anemia, trombocitopenia, eosinofilia e linfocitopenia devem ser consideradas como fonte de variação na caracterização da erliquiose; trombocitopenia e neutropenia para babesiose e eosinofilia para a cinomose. Na co-infecção pela Ehrlichia canis com o CDV destaracam-se os distúrbios oftálmicos, gastrointestinais, anemia, trombocitopenia, leucopenia, eosinopenia e linfocitopenia. O número de animais co-infectados pela Ehrlichia canis e Babesia canis vogeli; E. canis, B.canis vogeli e CDV foram insuficientes para caracterização das alterações clínicas e laboratoriais, sugerindo-se que novos estudos sejam realizados neste sentido. Não há concordância entre a PCR quando comparada com os exames parasitológicos sanguíneos e de pesquisa de inclusão viral, devendo o clínico solicitar a PCR, por ser mais específica e sensível. A possibilidade de co-infecções é alta nas regiões endêmicas e sugere-se que mais estudos sejam realizados a fim de elucidar outras possibilidades de infecções simultâneas na clínica médica de pequenos animais, uma vez que este tema é pouco estudado no Brasil.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }