@MASTERSTHESIS{ 2019:227853880, title = {Preta cristã : reflexões sobre o processo de autoformação no movimento progressista evangélico}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8517", abstract = "Esta pesquisa busca conhecer os processos educativos que corroboram com a busca pela emancipação social por parte das mulheres negras evangélicas na participação política. Como o ativismo social engendra aprendizagens para mulheres negras religiosas, advindas de uma tradição cristã evangélica conservadora e fundamentalista? Trata-se de uma investigação de caráter autobiográfico sobre o processo de autoformação no movimento social progressista evangélico, que tem centralidade na narrativa de si dessas mulheres. Por isso, a base epistemológica sustenta-se nos postulados das teorizações feministas e dos estudos relativos à educação não formal nos movimentos sociais, com foco em seu sentido amplo que abarca suas dimensões educativas e pedagógicas e suas pedagogias alternativas. Para isto, privilegia-se o método (auto)biográfico utilizando da pesquisa documental no processo de construção das narrativas. Por fazer parte do campo das Narrativas e Histórias de Vida, a abordagem autobiográfica permite que as pessoas que contam suas histórias experimentem um processo de reelaboração de suas vivencias, releitura de acontecimentos e reinterpretação de experiências. Sobre as sujeitas dessa investigação, considera-se, para além da pesquisadora-narradora, as experiências de interlocutoras: mulheres negras evangélicas ativistas sociais no movimento progressista evangélico. Sob um olhar crítico e contextualizado, observando a relevância atribuída às experiências religiosas como significantes para o processo de engajamento e adesão às lutas sociais, especificamente sobre as questões do feminismo e da justiça racial. A partir disso, foi possível realizar um levantamento sobre os principais acontecimentos da trajetória de vida coletiva da pesquisadora e das interlocutoras, da organização coletiva dessas mulheres em processo de autoformação. As referencias teóricas que suportam as interpretações analíticas do campo estão as autoras Bell Hooks, Ochy Curiel, Maria da Glória Gohn, Sueli Carneiro, Nilma Lino Gomes, Geise Pinheiro Pinto entre outras e outros pesquisadoras e pesquisadores. As análises principais linhas interpretativas se deram a partir das categorias: a experiência, o diálogo e a prática política onde se reconhece o potencial de autodefinição, autoatualização e reinvenção das mulheres negras evangélicas em contextos híbridos, de enfrentamento à questão do fundamentalismo e conservadorismo religioso por meio das aprendizagens adquiridas da organização coletiva como forma de promoção da democracia e o rompimento com paradigmas dominantes.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades}, note = {UFRPE - FUNDAJ} }