@MASTERSTHESIS{ 2019:1918357609, title = {Avaliação da suscetibilidade e resposta comportamental de populações de traça-das-crucíferas Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutellidae) a inseticidas}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8436", abstract = "Considerada como a principal praga dos cultivos de brassícas, a traça-das-crucíferas Plutella xylostella (L.), tem sua ação de dano potencializada em condições tropicais, dada às condições climáticas que são altamente favoráveis para o seu desenvolvimento. Os inseticidas sintéticos são a principal ferramenta de controle. Todavia, a traça-das-crucíferas tem desenvolvido elevados níveis de resistência para todas as classes de inseticidas. O objetivo desta pesquisa foi verificar a suscetibilidade de populações de traça-das-crucíferas para os inseticidas Brilhante® (Metilcarbamato de oxina), Premio® (Chlorantraniliprole) e Dipel® (Bacillus thuringiensis var. kurstaki), assim como averiguar a sua resposta comportamental quando em contato com os pesticidas avaliados. Populações de traça-das-crucíferas provenientes dos municípios de Camocim de São Félix - PE, Lajedo - PE, Sairé - PE, Bezerros - PE, Venda Nova do Imigrante - ES, Viçosa – MG (Laboratório) e Recife – PE (Laboratório) foram estudadas. Os experimentos focaram na suscetibilidade larval da praga pela ingestão de discos de couve tratadas com os inseticidas. Os parâmetros da atividade comportamental (Distância de caminhamento, Tempo de caminhamento, Velocidade Média, Número de paradas e Tempo de Repouso) foram avaliados nas populações de Camocim de São Félix – PE, Sairé – PE, Lajedo – PE, Recife – PE e Viçosa – MG. Foram usadas superfícies tratadas e não tratadas com os inseticidas neurotóxicos (Metilcarbamato de oxina e Chlorantraniliprole). As razões de resistências para os inseticidas foram encontradas pela divisão da DL50 da população avaliada pela DL50 da população mais susceptível. Os dados de mortalidade foram submetidos à análise Probit. Verificou-se a adequação do modelo de análise Probit para todas as populações testadas para os inseticidas Chlorantraniliprole e B. thuringiensis. Entretanto, se verificou que o modelo não se adequou para as populações de campo de Camocim de São Félix, Sairé, Lajedo e Bezerros quando testado o inseticida Brilhante® (Metilcarbamato de oxina) devido á baixa mortalidade causada pelos inseticidas nestas populações. A população de Camocim de São Félix – PE, apresentou a maior Razão de Resistência (322,5 vezes) quando comparada com a população de Viçosa – MG para o inseticida Premio® (Chlorantraniliprole). As populações de Campo da Região do Agreste de Pernambuco apresentaram as maiores DL50. Resultados semelhantes foram observados para o inseticida Dipel® (Bacillus Thuringiensis var. kurstaki), sendo a população de Recife – PE a mais suscetível. Novamente foi verificada que a população de Camocim de São Félix – PE seguida pela população de Sairé apresentaram as maiores DL50s e as maiores razões de resistência (4,26 e 2,59 vezes). Em relação ao inseticida Brilhante®, verificou-se que a população do Recife – PE (DL50 = 8,34 mL L-1) foi mais resistente do que a população de Viçosa – MG (DL50 = 3,19 mL L-1). Para os resultados dos parâmetros comportamentais, verificou-se que todas as populações de traça-das-crucíferas avaliadas apresentaram alterações comportamentais avaliados quando expostas a área tratada com os inseticidas. Assim, verificou-se que as populações de campo de traça-das-crucíferas apresentaram níveis significativos de resistência para os inseticidas Premio®, Brilhante® e Dipel®, além das alterações dos parâmetros comportamentais que contribuem para a redução da eficácia dos inseticidas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Agrícola}, note = {Unidade Acadêmica de Garanhuns} }