@MASTERSTHESIS{ 2019:746243761, title = {Hábitos alimentares e aspectos populacionais do saramunete (Pseudupeneus maculatus (Bloch, 1793)) na costa nordeste do Brasil}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8427", abstract = "O saramunete Pseudupeneus maculatus é um importante recurso pesqueiro no nordeste do Brasil, sendo também um componente crucial da biodiversidade. Existem poucos dados publicados acerca dos aspectos populacionais, distribuição espacial e dieta do saramunete. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar aspectos populacionais, hábito alimentar e distribuição do saramunete ao longo da costa do Nordeste do Brasil. Foram feitas amostragens ao longo da costa do nordeste (5°-9°S), entre os estados do Rio Grande do Norte e Alagoas, através de dois cruzeiros científicos. Foram definidos 3 principais hábitats (cobertura de coral, cobertura de algas e cobertura de areia), 2 níveis de posição na plataforma continental (próximo à costa / próximo à quebra) e 4 níveis de gradiente latitudinal. Padrões de distribuição foram estudados usando taxas de capturas CPUE (kg/km²) e frequências de comprimentos. Para avaliar a composição da dieta foram calculadas a frequência de ocorrência (%FO), frequência numérica (%N) e frequência relativa por peso (%P), além dos índices IRI e IAI. As análises multivariadas MDS, ANOSIM E SIMPER foram utilizadas para avaliar a similaridade das dietas entre os hábitats, posições na plataforma e gradiente latitudinal. O comprimento padrão variou entre 4,4 e 23,8 cm, e a maior abundância ocorreu na classe de 16-18 cm (29%). O tamanho de primeira maturação foi definido como 13,7 cm de comprimento padrão. O fator de condição k variou entre o gradiente latitudinal, com maiores valores nos hábitats mais ao norte (< 6°S). A atividade alimentar foi classificada como diurna. O P. maculatus se alimentou principalmente de crustáceos e menos frequentemente de poliquetas e teleósteos, classificando-o como um predador zoobentívoro. Foram identificadas diferenças significativas entre as distribuições de frequências de comprimento, com elevada presença de juvenis nos hábitats coralíneos e nas áreas mais ao sul (> 8°S), onde há maior presença de áreas marinhas protegidas que oferecem melhores condições, e indivíduos maiores (> 17cm) mais abundantes nas áreas próximas à quebra da plataforma. Os padrões de distribuição de CPUE indicaram maior abundância no norte de Pernambuco. Altas CPUEs também foram identificadas nos hábitats ao sul (> 8°S) onde há a APA dos corais.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }