@MASTERSTHESIS{ 2019:2023268967, title = {Composição, abundância relativa e distribuição de espécies demersais de profundidade no estado de Pernambuco}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8425", abstract = "A fim de ampliar o atual conhecimento sobre as comunidades demersais de águas profundas, e gerar informações que auxiliem na gestão dos recursos pesqueiros de profundidade, a presente pesquisa objetiva investigar a composição, abundância relativa e a distribuição de crustáceos, elasmobrânquios e teleósteos demersais, capturados no talude superior de Pernambuco. As prospecções ocorreram no barco de pesquisa “Sinuelo” da FADURPE/UFRPE, de outubro de 2014 a março de 2018. Nesse período, foram realizados 24 cruzeiros e 77 lances de pesca, distribuídos ao longo do talude superior de Pernambuco, dos 200 aos 600 metros de profundidade. Os espécimes foram coletados com o auxílio de dois aparelhos de pesca: o espinhel de fundo, com anzol pequeno e grande, e armadilhas de fundo do tipo covo, nos modelos: grande, médio, redondo e cilíndrico. Nos 77 lances foram capturados 1050 indivíduos, dos quais 976 (92,95%) foram pescados nas armadilhas de fundo e 74(7,04%) no espinhel de fundo. Foram capturados crustáceos e peixes, teleósteos e elasmobrânquios. Os crustáceos foram o grupo mais capturado (n= 690, 65,71%), seguidos dos elasmobrânquios (n=261, 24,86%) e dos teleósteos (n= 99, 9,43%). Analisando as capturas das armadilhas de fundo, a CPUE para as espécies em conjunto foi maior para o modelo grande, não apresentando diferenças significativas (Kruskal-Wallis chi-squared= 6,5562, df = 3, p= 0,08747). Entre os grupos, só os teleósteos apresentaram diferenças significativas ((Kruskal-Wallis, chi-squared = 9,0063, df = 3, p= 0,02921), sendo o covo grande e o médio, significativamente maior que o redondo (Teste de Dunn; p= 0,0303, p= 0,0432). A CPUE das principais espécies capturadas foi testada entre os fatores estação de coleta, estratos de profundidade e mês. O Plesionika edwardsii, foi mais na estação norte. Nos estratos de profundidade, teve maiores capturas no estrato “300-349 m” e ao longo do ano, no mês de junho, não apresentando diferenças significativas em nenhum dos fatores. O segundo mais capturado foi o Bathynomus miyarei, se concentrando ao norte do Recife, nos estratos “400-449 m” e “500-549 m”, e no mês de abril. Porém, não apresentou diferenças significativas entre os fatores. O tubarão Squalus albicaudus, também não apresentou diferenças significativas em relação aos fatores, mas teve suas maiores taxas de capturas no Norte do estado, nos estratos de profundidade “300-349 m” e “400-449 m”, e nos meses de maio e agosto. O peixe teleósteo mais capturado, foi o Physiculus kaupi, no Norte do estado, no estrato de profundidade “300-349 m” e no mês de abril, não apresentando nenhuma diferença significativa. Ao analisar o espinhel de fundo, percebe-se que o anzol pequeno teve maiores taxas de captura para as espécies agrupadas, elasmobrânquios e teleósteos, porém não apresentou diferenças significativas. Dentre as principais capturas do espinhel, o Squalus mitsukurii teve maiores valores de CPUE no sul de Pernambuco, apenas no estrato “400-449 m”, e no mês de agosto. Semelhante as outras espécies, nenhum dos fatores apresentou diferenças significativas. O Cirrhigaleus asper, foi o segundo mais capturado, concentrando suas capturas no norte do estado, nos estratos “300-349 m” e “400-449 m”, em julho e novembro. Os fatores estudados não apresentaram um padrão claro de variação, sendo necessário maiores esforços de pesquisa para aprofundar os conhecimentos sobre as águas profundas e os indivíduos que nela habitam.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }