@PHDTHESIS{ 2019:1037109834, title = {Comportamento e caracterização de clones de palma forrageira sob diferentes condições de cultivo}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8415", abstract = "A utilização da palma forrageira no Nordeste brasileiro supre grande parte das necessidades de alimento e água para os rebanhos de ruminantes, principalmente em períodos críticos do ano. No entanto, a ocorrência de pragas, em destaque as cochonilhas do carmim (Dactylopius opuntiae Cockerell 1929) e de escama (Diaspis echinocacti Bouché 1833) podem comprometer a produção da planta. Objetivou-se avaliar características morfológicas e produtivas, bem como a incidência das cochonilhas em clones de palma forrageira cultivados nas condições de Agreste (São Bento do Una) e Sertão Pernambucano (Arcoverde) bem como em condições de casa de vegetação. Foram avaliados seis clones: IPA-20, F8, F21, Miúda, IPA Sertânia e Orelha de elefante mexicana. As plantas, em casa de vegetação, foram cultivadas em vasos durante o período de 360 dias em delineamento em blocos casualizados. Em campo, os genótipos foram casualizados em blocos, com três repetições, e realizadas duas colheitas bienais, em 2015 e 2017, conservando-se os artículos primários. Foram avaliadas altura e largura de planta; número de cladódios; comprimento, largura e espessura de cladódios, índice de área de cladódio, produção de forragem e estande de plantas. A incidência das cochonilhas foi avaliada a partir de escalas de notas variando de 0 a 5, em que a menor nota (0) representou ausência do inseto na planta e, a maior (5), representou presença em todos os cladódios da planta com alta infestação (>75%). Em casa de vegetação, a altura média observada dos seis clones avaliados foi de 48,94 cm. O clone IPA-20 apresentou valores superiores para comprimento e espessura, com 26,70 cm e 13,80 mm, respectivamente, enquanto o clone Orelha de elefante mexicana, com valores de 14,72 cm de comprimento e 7,93 mm de espessura como menores resultados. O clone Miúda se destacou com o maior número de cladódios (2,5 cladódio por planta) e quantidade de ordens de cladódios, atingindo até 1,25 cladódio de terceira ordem por planta. Houve infestação por cochonilha de escamas, principalmente no clone Orelha de elefante mexicana enquanto o clone IPA-20 não sofreu nenhum grau de infestação. O clone Orelha de elefante mexicana apresentou o maior valor para produção de matéria seca, com 132,88 g/vaso, seguido pelos clones F8 e IPA-20, com 125,16 e 116,60 g/vaso cada. Quanto ao experimento de campo, o clone IPA-20 foi o de maior altura em ambos os locais (84,5 e 132,2 cm para Arcoverde e São Bento do Una, respectivamente). Em Arcoverde, o clone F21 apresentou maior número de cladódios, com 55,0 cladódios/planta na primeira colheita. Em São Bento do Una, o clone Miúda teve o maior número de cladódios totais, com 65,7 cladódios/planta na primeira colheita. A primeira colheita teve produção de matéria seca superior em ambos os locais, com destaque em São Bento do Una, que teve produção de 19,2 t e MS/ha. Houve maior incidência de cochonilha do carmim no clone IPA-20, com notas de infestação próximas a 4, em ambos os locais. A cochonilha de escamas em Arcoverde apresentou maior infestação nos clones IPA Sertânia e Orelha de elefante mexicana, em São Bento do Una, houve uma alta infestação, com destaque para o clone Orelha de elefante mexicana com nota próxima de 4. O clone F21 teve mortalidade de 93% em Arcoverde, já em São Bento do Una o clone F8 foi o de maior mortalidade, com 43%. Em condições de casa de vegetação, os clones de palma não apresentaram variabilidade quanto às características morfológicas e produtivas avaliadas. Nas condições avaliadas, todos os clones de palma foram infestados por cochonilha de escama, a exceção do clone IPA-20. Já nas condições de campo, o clone Orelha de elefante mexicana é superior quanto as características morfológicas e produtivas. Os clones F21, F8 e Miúda apresentam dificuldade de estabelecimento, independentemente do local de cultivo, com alta mortalidade e redução de desempenho. A primeira colheita (2015) teve maior produtividade, independentemente do local de cultivo. O clone Orelha de elefante mexicana é mais susceptível a cochonilha de escama, enquanto o clone IPA-20 é vulnerável a do carmim. Os níveis de infestação pela cochonilha de escama são mais expressivos em São Bento do Una, com ocorrência de tal praga em todos os clones.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }