@PHDTHESIS{ 2019:365200416, title = {Sistemas de cultivo da palma forrageira irrigada no semiárido potiguar}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8412", abstract = "A palma forrageira possui importância estratégica como suporte alimentar para a pecuária no Semiárido do Brasil, entretanto, algumas localidades não apresentam clima adequado para seu pleno desenvolvimento, sendo necessário complementação hídrica. Foram realizados dois experimentos no período de 2017 a 2019 em Apodi/RN. No primeiro experimento o objetivo foi avaliar os efeitos de níveis de salinidade da água de irrigação (0,1; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 dS m-1) e da presença ou ausência de cobertura do solo com casca de arroz, sobre a morfofisiologia e produtividade da palma forrageira IPA Sertânia (Nopalea cochenillifera) por dois ciclos anuais. Os tratamentos foram casualizados em faixas (strip-plot), em esquema de parcelas subdivididas, num delineamento em blocos o acaso. Os níveis de salinidade foram aplicados nas parcelas, e a cobertura do solo nas subparcelas, distribuídas em faixas, com quatro repetições. A lâmina de irrigação média por gotejamento foi de 4,0 mm semana-1. A interação entre os níveis de salinidade e os anos foi significativa (P<0,05) para as características de produtividade de matéria verde (PMV) e seca (PMS), eficiência do uso da água (EUA) e espessura dos cladódios, com resposta negativa aos maiores níveis de sal apenas no primeiro ano e ausência de efeitos no segundo ano (117 e 7 Mg ha-1 ano-1 de PMV e PMS, respectivamente). A cobertura de solo promoveu maior PMV (96 Mg ha-1 ano-1), número de cladódios por planta (10 unidades), espessura (2,1 cm) e área dos cladódios (323 cm2) e menor teor de MS (78 g kg-1). Os anos de avaliação influenciaram significativamente, assim, o segundo ciclo anual de cultivo beneficiou a formação de plantas e cladódios maiores. A casca de arroz proporcionou aumento de brotação e da PMV, e a salinidade nos maiores níveis (7,5 e 10,0 dS m-1) contribuiu para menor PMS da palma IPA Sertânia no primeiro ciclo anual, mas sem diferença significativa entre os níveis de salinidade na colheita seguinte. No segundo ensaio experimental, objetivou-se verificar as respostas morfológicas e produtivas das cultivares da palma forrageira - Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta), Miúda (Nopalea cochenillifera Salm Dick) e IPA Sertânia (Nopalea cochenillifera) sob diferentes densidades de plantio (20, 40 e 80 mil plantas ha-1) e horários de irrigação (manhã e noite), em duas colheitas anuais. Os tratamentos foram casualizados em parcelas sub-sub-divididas, num delineamento inteiramente ao acaso. Os horários de irrigação representaram as parcelas, as cultivares de palma forrageira as sub parcelas, e as densidades de plantio as sub-sub parcelas, com quatro repetições. A lâmina de água aplicada foi de 15 mm semana-1 via aspersão. Quanto as características morfológicas, a Orelha de EM e a IPA Sertânia apresentaram maiores dimensões dos cladódios, enquanto a Miúda exibiu plantas mais altas. O maior adensamento favoreceu a elevação do índice de área de cladódio (6,0 m2/m2). Sobre as respostas produtivas, no primeiro ano de crescimento, ocorreu interação significativa (P<0,05) entre os horários de irrigação e as densidades de plantio para a produtividade de matéria verde (PMV), tendo o período diurno e o adensamento de 80 mil plantas ha-1 promovido maior rendimento (197 Mg ha-1 ano-1). Houve efeito significativo de interação das cultivares e densidades de plantio para número de cladódios, PMV, produtividade de matéria seca (PMS) e eficiência do uso da água (EUA), destacando-se a Miúda e Orelha EM. A Miúda emitiu 53 cladódios sob 20 mil plantas ha-1 e PMV, PMS e EUA de 212 Mg ha-1 ano-1 e 23 Mg ha-1 ano-1 e 19 kg de MS kg-1 de água, respectivamente, sob maior adensamento. A Orelha EM apresentou 217 e 22 Mg ha-1 ano-1 e 19 kg de MS kg-1 de água referente a PMV, PMS e EUA, nesta ordem, sob a menor densidade de plantio. No segundo ciclo anual de crescimento, o horário de irrigação apresentou efeito significativo (P<0,05), de forma que o período diurno possibilitou maior PMV (197 Mg ha-1 ano-1), PMS (17 Mg ha-1 ano-1) e EUA (12 kg de MS kg-1 de água). O efeito das cultivares foi significativo (P<0,05) para PMS e EUA, com evidência novamente para a Miúda. Portanto, as cultivares de palma forrageira foram influenciadas pelos horários de irrigação e pelas densidades de plantio, sobretudo a Miúda e OEM, ambas de alto potencial produtivo.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }