@MASTERSTHESIS{ 2019:1272649069, title = {A diversidade arbórea em uma paisagem florestal urbana : efeitos dos estágios sucessionais e de perturbações antrópicas crônicas}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8298", abstract = "As florestas tropicais de todo o globo estão sob os impactos decorrentes de perturbações antrópicas, que não apenas as transformam em fragmentos com diferentes estágios sucessionais, mas também alteram a riqueza e diversidade das assembléias de plantas. Este trabalho objetivou investigar se estágios sucessionais e perturbações antrópicas crônicas afetam a estrutura da assembleia de árvores em dois estratos (subdossel, 10 cm > DAP ≥ 5 cm; e dossel, DAP ≥ 10 cm) em uma paisagem florestal urbana, sendo esta a hipótese do trabalho. A pesquisa aconteceu no Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI), que compõe um sítio do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), na Rede Mata Atlântica. Os dados coletados seguiram o método RAPELD para inventário de assembleias arbóreas. Foi usada a cronossequência estabelecida no PEDI (três estágios: floresta madura, regenerante tardia e regenerante inicial) e dados de perturbações antrópicas coletados nas parcelas e trilhas, a partir de indicadores pré-determinados. Foi realizada rarefação e os números de Hill para análise comparativa de riqueza e diversidade entre os estágios. Os dados de perturbações foram analisados por meio de Análise de Componentes Principais (PCA); foi realizada análise de dbMEMs (distance-based Moran's eigenvector maps) para controlar o efeito da autocorrelação espacial, adicionando os resultados como covariável no modelo estatístico para a análise de RDA (Redundancy Analysis). Para entender o efeito da estrutura espacial sobre a composição de espécies, foi realizada partição da variância. Foi realizada análise de diversidade beta para verificar as (dis)similaridades entre os estágios. Foram inventariados 6.092 indivíduos em toda a amostra. Desse total, 3.524 no subdossel e 2.568 no dossel. A riqueza total foi de 265 espécies, distribuídas em 52 famílias. A riqueza rarefeita e a diversidade entre os estágios não revelaram diferenças significativas. Ao se comparar a diversidade usando a série de Hill para dossel e subdossel, notou-se que a maioria das espécies nas assembleias são raras. Foi observado que a composição de espécies muda apenas entre o estágio de floresta madura e as regenerantes juntas. Foram registradas 2.534 perturbações, sendo que extração de recursos, espécies invasoras e recreação informal destacaram-se como mais causadoras de impacto. A partição da variância indicou que, para ambos os estratos, perturbações e estágios sucessionais estão relacionadas espacialmente e contribuem para a variação na riqueza e diversidade de plantas. A presença das perturbações antrópicas crônicas na floresta demonstra a necessidade de ações para sua conservação efetiva, por parte dos órgãos competentes de fiscalização da UC.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }