@MASTERSTHESIS{ 2019:1265831816, title = {Avaliação do potencial de resiliência dos recifes brasileiros : adaptação e aplicação de metodologia em uma unidade de conservação}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8257", abstract = "Ecossistemas recifais vêm sendo constantemente ameaçados por atividades antropogênicas e a resiliência surge como uma propriedade que mantém funções e serviços ecossistêmicos, mesmo sob perturbações. Entretanto, devido às condições ambientais relativamente constantes e os ciclos sazonais favoráveis, acredita-se que os ecossistemas recifais estão entre os menos resilientes do planeta. Desse modo, surge a necessidade de identificar áreas recifais potencialmente resilientes a fim de conservá-las, assim como identificar áreas fragilizadas, a fim de manejá-las. Aqui, trazemos uma adaptação da análise do potencial de resiliência de Maynard e colaboradores (2010), que foi testada na Austrália. Adaptamos a metodologia para a realidade dos recifes do Brasil adicionando e excluindo indicadores da literatura e aplicamos pela primeira vez em uma área marinha protegida brasileira: a Área de Proteção Ambiental da Costa dos Corais (APACC). Foram resultantes 20 indicadores do potencial de resiliência para o Brasil, dos quais houveram 6 indicadores criticamente importantes, 6 muito importantes e 8 importantes. Quinze deles foram adequados para APACC e abordados junto ao Conselho gestor e um Grupo reduzido de pesquisadores atuantes na área. O resultado final do ranking de potencial de resiliência foi bem similar entre os dois grupos, mostrando precisão e acurácia entretanto, quando aplicada junto ao Conselho gestor, a metodologia foi mais precisa, gerando menos discordâncias entre os avaliadores. Através dessa aplicação, vimos que o atual zoneamento da APACC tem sido acertado quanto a escolha de Zonas de Preservação da Vida Marinha. Também identificamos uma Zona de Visitação que se destaca pelo alto potencial de resiliência. Além disso, apontamos formações recifais que merecem mais atenção por parte da gestão da APA, principalmente por possuírem indicadores manejáveis com pontuações tão baixas. A conectividade foi o indicador que mais contribuiu para aumentar a pontuação das áreas, mas a pesca, poluição e a cobertura coralínea surgiram como ameaças trabalhando para reduzir a resiliência.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia}, note = {Departamento de Biologia} }