@PHDTHESIS{ 2018:152521475, title = {Associação das técnicas tenectomia pectínea, tenotomia do iliopsoas e desnervação acetabular ventral e crânio lateral em cães com displasia coxofemoral}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8236", abstract = "A técnica de desnervação crânio lateral da articulação coxofemoral em cães displásicos vem sendo realizada com bons resultados no alívio da dor. Recentemente foi estudada a técnica de desnervação ventral associada à técnica de miectomia pectínea. Teve-se como objetivo avaliar o alívio da dor após realização da associação das técnicas tenectomia pectínea, tenotomia do iliopsoas e desnervação acetabular ventral e crânio lateral em cães com displasia coxofemoral, assim como avaliar duas metodologias utilizando balanças domésticas para realizar avaliação cinética e cinemática. Foi realizada a técnica de desnervação crânio lateral na articulação coxofemoral direita, e no membro esquerdo a associação das técnicas de tenectomia pectínea, tenotomia do iliopsoas e desnervação ventral e crânio lateral em 20 cães displásicos. Foi feita avaliação da musculatura e a graduação da dor foi através da avaliação da andadura e testes específicos. A avaliação cinemática modificada foi realizada através de filmagens dos animais em deambulação, medindo os ângulos nas articulações coxofemorais e escapuloumerais. Para a cinética modificada os cães foram colocados sobre quatro balanças de uso doméstica quando foi quantificado o peso correspondente ao apoio de cada membro. A redução da claudicação e o aumento da musculatura foi significante nos dois membros, sendo maior no direito. Na avaliação da abdução com rotação externa foi observada redução da dor a partir de 30 dias nos dois membros. A avaliação da abdução com extensão mostrou melhora no membro direito no sétimo dia, enquanto que no esquerdo com 30 dias. As diferenças nas intensidades de redução da dor, comparando os dois lados nestes dois testes não foram relevantes. O alívio da dor muscular foi significante na origem do músculo iliopsoas nos dois grupos aos 30 dias. No ventre deste músculo o alívio foi significante em todos os retornos, apesar de ter uma leve elevação aos 60 dias. A melhora da claudicação foi mais significante no antímero direito e a melhora na posição da cabeça sugeriu a redistribuição de peso. Houve aumento significante das angulações nas duas articulações devido à elevação na extensão, sendo mais pronunciada no membro direito. Interpretamos este achado como uma maior capacidade deste membro de impulsionar o corpo para frente. As balanças mostraram uma redistribuição do peso, que no pré-operatório foi verificado nos membros torácicos 73,8% e membros pélvicos 26,2% do peso. Após 60 dias das cirurgias foi verificado, respectivamente 68,6% e 31,4% (p<0,05). O membro pélvico direito teve uma maior elevação na carga de peso (3,6%), comparativamente ao membro contralateral (1,6%). A realização da desnervação crânio lateral acetabular é suficiente para promover alívio da dor em cães com displasia coxofemoral, não havendo necessidade de associar as técnicas de desnervação ventral, tenectomia do pectíneo e tenotomia do iliopsoas. As avaliações cinemática e cinética modificada utilizando matérias de baixo custo são eficazes em avaliar os benefícios da técnica de desnervação crânio lateral em cães com dor causada por displasia coxofemoral.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }