@MASTERSTHESIS{ 2019:853928848, title = {Seleção de pacientes e avaliação de protocolo fisioterápico para desenvolver o caminhar espinhal em cães paraplégicos}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8227", abstract = "As afecções medulares, na região toracolombar (T3-L3), podem impossibilitar a deambulação de cães e gatos permanentemente. O caminhar espinhal é descrito como a capacidade dos animais paraplégicos sustentarem o peso com os membros pélvicos e realizar movimentos de locomoção involuntários. Uma minuciosa avaliação muscoloesquelética e neurológica é importante para selecionar os pacientes aptos a desenvolverem caminhar espinhal mediante fisioterapia. Como requisito deve haver a presença do reflexo em massa, extensor cruzado, flexor e patelar. Tendo em vista que muitos cães atendidos no Hospital Veterinário (HOVET) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE Sede), possuem paraplegia pós-trauma, foi elaborado um protocolo fisioterápico para estimular o desenvolvimento do caminhar espinhal. Foram avaliados então 28 cães paraplégicos, sem distinção de sexo, raça, peso, idade ou tempo da lesão. Quatorze tinham perda da nocicepção profunda em membros pélvicos, devido a trauma medular e puderam receber o tratamento estabelecido. Para determinar a presença de nocicepção, foram observadas a frequência cardíaca e respiratória, reflexo pupilar, pressão arterial e a reação do animal. Os recursos fisioterapêuticos utilizados foram: massagem, eletroestimulação neuromuscular (NMES), amplitude de movimento (ADM) passiva, estímulos de reflexos, estimulação proprioceptiva com escova e colher de pau e exercícios ativos assistidos. À medida que os animais foram evoluindo estes mesmos exercícios foram feitos de forma ativa. As sessões tiveram duração de 60 minutos, uma vez ao dia, cinco dias na semana, sendo a esteira aquática feita três vezes na semana, em dias alternados. O caminhar espinhal foi considerado desenvolvido quando o animal apresentou deambulação com os membros torácicos e pélvicos ao mesmo tempo sem assistência. Os resultados obtidos permitem concluir que: 1- é possível que 50% dos cães paraplégico sem nocicepção profunda, por lesões medulares entre as vértebras T3 e L3, desenvolvam o caminhar espinhal, quando o paciente segue esse protocolo fisioterápico diariamente; 2- a característica da presença ou não da sensibilidade a dor profunda não pode ser avaliada somente por resposta comportamental e através da avaliação de um único membro pélvico e sim verificando também mudanças fisiológicas típicas de estímulo simpático ante a presença de dor. O desenvolvimento do caminhar espinhal pelos cães é gerador de satisfação dos seus tutores, mas a manutenção dos exercícios diários é importante para não ocorrer regressão funcional.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }