@PHDTHESIS{ 2019:169540392, title = {Desenvolvimento e estabilidade de fitocosméticos contendo extratos de Morus nigra L. (Moraceae): avaliação da atividade fotoprotetora e antioxidante}, year = {2019}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8195", abstract = "A pesquisa por ativos naturais incrementados em cosméticos para prevenção ao envelhecimento cutâneo e aos outros prejuízos provocados pelos danos oxidativos cresce, na medida em que se observam extratos vegetais e óleos essenciais com notável potencial farmacológico. Morus nigra L., conhecida como “amoreira preta”, é amplamente usada em todo o mundo pelo valor terapêutico de seus compostos fenólicos. O presente trabalho analisou o potencial antioxidante e fotoprotetor de extratos vegetais das folhas de M. nigra, desenvolvendo formulações fitocosméticas com a incorporação de extratos de M. nigra em diferentes bases autoemulsionantes. Foram preparados extratos fluidos (MnEF) por maceração com solução hidroalcoólica em diferentes concentrações de etanol 99,9% PA de 50% a 90% (v/v). Após triagem fitoquímica foi escolhida a solução hidroalcoólica a 70%, obtendo-se também extrato etanólico bruto (MnEEB). Os extratos foram submetidos à dosagem de fenóis e flavonoides e análise por CLAE-DAD. A atividade antioxidante foi avaliada segundo os métodos ABTS, DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazil) e β-caroteno e a atividade fotoprotetora in vitro segundo método de Mansur. Posteriormente os extratos foram incorporados em quatro tipos de emulsões base do tipo O/A, totalizando 36 formulações, submetidas à avaliação da estabilidade preliminar. Foram analisadas características organolépticas e físico-químicas, além de atividade antimicrobiana e estabilidade microbiológica. MnEEB apresentou maior quantidade de compostos fenólicos (78,87 ± 3,29 mg EqAG/g), porém, MnEF apresentou teores totais de flavonoides (64,58 ± 0,008 mg EqC/g). MnEF apresentou melhor atividade antioxidante do que MnEEB. A análise por CLAE-DAD dos extratos vegetais identificou rutina e isoquercetina. Na avaliação do potencial fotoprotetor, observou-se absorbância máxima de 1,438 para o MnEF e de 1,351 para o MnEEB. FPS in vitro variou entre 4,292 ± 0,012 (MnEF 80%) e 11,17 ± 0,065 (MnEF 50%). Todas as formulações acrescidas de benzofenona apresentaram instabilidade, bem como as amostras com base não iônica. O fitocosmético antioxidante (MnEEB 20%) manteve estabilidade preservada, sem variações significativas no pH, viscosidade e espalhabilidade, esta última afetada apenas pela temperatura. Com relação à atividade antioxidante, as amostras apresentaram CE50 inicial de 528,50 μg/mL e ao final do estudo 618,31 μg/mL em temperatura ambiente. Amostra armazenada em geladeira, ao final do estudo, apresentou queda considerável na ação antioxidante. Extrato bruto de M. nigra e formulações apresentaram atividade antimicrobiana contra as cepas de S. aureus, S. aureus MRSA e S. choleraesuis. O Challenge Test permitiu constatar a estabilidade microbiológica das formulações. O estudo confirmou a atividade antioxidante do extrato e a partir deste obteve-se formulação com atividade antioxidante, porém não houve incremento de potencial fotoprotetor nas formulações. Foi observada estabilidade das formulações à base de extratos vegetais de M. nigra, sendo importante para complementar o contexto do conjunto de outros estudos desenvolvidos em âmbito local com a espécie vegetal.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (Renorbio)}, note = {Rede Nordeste de Biotecnologia} }