@PHDTHESIS{ 2018:1364514092, title = {Sistemas de cultivo e composição isotópica de carbono e nitrogênio em palma forrageira (Opuntia e Nopalea)}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8115", abstract = "A palma forrageira (Nopalea e Opuntia) apresenta o metabolismo ácido das crassuláceas (MAC), o que confere a essas plantas adaptações as condições adversas da região semiárida. Características morfológicas, produtivas, e composição mineral e isotópica podem ser afetadas pela densidade de plantio, frequência de colheita e níveis de adubação residual aplicados a essa cultura. O objetivo do primeiro experimento foi avaliar o efeito da frequência de colheita associado a diferentes densidades de plantio sobre o rendimento, eficiência de uso da chuva e composição química mineral da palma forrageira cv. Miúda no Agreste Pernambucano. O segundo experimento objetivou avaliar o efeito residual da adubação orgânica e nitrogenada da palma forrageira cv. Miúda na produtividade, eficiência do uso da chuva e características morfológicas, em duas frequências de colheita. No terceiro experimento objetivou-se avaliar a composição isotópica de clones de palma (Opuntia e Nopalea). Os experimentos foram instalados na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco IPA, em Caruaru – PE, no período de agosto de 2013 a agosto de 2015. No experimento 1, avaliou-se a combinação entre densidades de plantas (10.417; 20.833; 41.666 e 83.333 plantas ha-1), e frequências de colheita (anual e bienal). O delineamento experimental foi o casualizados em blocos, com 4 repetições e arranjo de parcelas subdivididas, sendo a parcela principal formada pelas diferentes densidades de plantio e frequências de colheita. As variáveis avaliadas foram produtividade, eficiência do uso da chuva, número de cladódios por planta, índice de área de cladódios (IAC), altura e largura de plantas (cm), teores de MS, proteína bruta, Na, K, Ca e Mg. O aumento da densidade de plantio favoreceu a produtividade, que apresentou na densidade 10.417 plantas ha-1 a produtividade de 9,42 t de MS ha-1 2 anos-1, e na densidade 83.336 plantas ha-1 a produtividade foi de 30,01 t de MS ha-1 2 anos-1, recomendando-se a densidade populacional de 83.336 plantas por hectare com frequência de colheita bienal. Os teores de matéria seca, nitrogênio e cálcio foram de: MS 71,2 e 85 g kg-1; N 25,7 e 16,9 g kg-1; Ca 12,4 e 9,4 g kg-1 nas densidades de 10.417 e 83.336 plantas ha-1, respectivamente. Os teores de sódio, magnésio e potássio foram: Na 0,003 g. kg-1; Mg 0,0001798 g. Kg-1; K 26,84 g kg-1 na colheita bienal. A eficiência de uso da chuva na maior densidade de plantio foi de 32,23 kg MS ha-1 mm-1. No experimento 2, avaliou-se o efeito da adubação orgânica e mineral residual em duas frequências de colheita, nas características morfológicas da palma forrageira cv. Miúda. O delineamento experimental utilizado foi o casualizado em blocos ao acaso, com arranjo de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. As parcelas principais (14,4 x 8,0 m) foram utilizadas para testar os níveis de matéria orgânica; as subparcelas (7,2 x 8,0 m) para avaliar as frequências de colheita e a subsubparcela (14,4 x 2,0 m) para avaliar os níveis de nitrogênio. As variáveis mensuradas foram produtividade (t ha-1), eficiência do uso da chuva, matéria seca, número de cladódios por planta, índice de área de cladódios (IAC), altura de plantas, largura de plantas, teores de proteína bruta, MS, Na, K, Ca e Mg (g kg-1). A medida que o nível de adubação orgânica residual aumentou, na frequência bienal, produtividade, eficiência de uso da chuva, altura e largura da planta, número de cladódios por planta e o índice de área de cladódios também aumentaram. No terceiro experimento, avaliou-se a composição isotópica de clones de palma (Opuntia e Nopalea). Para o ensaio preliminar com 20 clones de palma forrageira, foi utilizado um delineamento de blocos ao acaso com três repetições, contendo sete plantas por parcela, sendo 5 plantas na área útil e uma fileira por parcela, exceto na cultivar Miúda que apresentou três fileiras. O espaçamento utilizado foi de 1,0 x 0,5 m, com área total de 3,5 m² e área útil de 2,5 m². Os clones estudados apresentam valores de ⸹13C entre -14,43 e -13,22‰, o que permite observar que os valores obtidos são típicos da fixação via PEP-carboxilase e indicam que independentemente das condições ambientais e da idade da planta, a fotossíntese se dá pelo processo CAM, possivelmente com fixação de CO2 durante a noite. Para a composição isotópica de δ15N (‰), em clones de palma forrageira, não houve diferença significativa entre os períodos avaliados, havendo diferença significativa apenas entre os clones. Para o experimento com a palma forrageira cv. Miúda, o delineamento experimental utilizado foi o casualizado em blocos ao acaso, com arranjo de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. As parcelas principais (14,4 x 8,0 m) foram utilizadas para testar os níveis de matéria orgânica; as subparcelas (7,2 x 8,0 m) para avaliar as frequências de colheita e a subsubparcela (14,4 x 2,0 m) para avaliar os níveis de nitrogênio. A composição isotópica do δ13C da palma forrageira cv. Miúda não foi influenciada por nenhum dos fatores testados (adubação orgânica residual, adubação mineral residual e frequência de colheita). A média do valor isotópico δ13C foi de -13,97, o indica que nas condições apresentadas a palma forrageira cv. Miúda comporta-se como uma planta CAM obrigatória. Os valores de δ15N variaram entre 13,71 e 12,99 e indicam ausência ou níveis mínimos de fixação biológica de N2 atmosférico pela palma forrageira cv. Miúda.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }