@PHDTHESIS{ 2018:215248120, title = {Fontes alternativas de alimentos para vacas em lactação}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8107", abstract = "Com intuito de avaliar alimentos alternativos para a produção de leite no semiárido, tendo em vista a falta de trabalhos e a oportunidade de uso do bagaço de cana-de-açúcar como volumoso exclusivo para vacas em lactação e a substituição da cana-de-açúcar por palma forrageira orelha de elefante, objetivou-se, em primeiro instante, avaliar o bagaço de cana-de-açúcar como forragem para vacas de leite em lactação sob o consumo, digestibilidade, comportamento ingestivo, produção e composição de leite e síntese de proteína microbiana. Dez vacas da raça girolando com peso médio inicial de 450 ±25,6 353 kg e aos 143,7 ± 30,7 dias em lactação fora distribuídas em dois quadrados latinos contemporâneos 5 x 5. Cinco períodos experimentais de 21 dias foram adotados (1° ao 14° dia: período de adaptação às dietas experimentais; 15° ao 21° dia: período de coleta de dados e amostras). As dietas experimentais consistiram de quatro diferentes níveis de bagaço de cana-de-açúcar (45, 50, 55 e 60%) e a uma dieta controle a qual é comumente adotada na região, baseada em palma forrageira e com 25% de inclusão de bagaço de cana-de-açúcar, formulada para atender vacas com produção de 12 kg/dia de leite. O consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), nutrientes digestíveis totais 361 (NDT) e os coeficientes de digestibilidade para MS e MO observados para os níveis de inclusão de bagaço de 45 e 50% foram similares à dieta controle, enquanto que os níveis 55 e 60% de inclusão de bagaço apresentaram menores valores. As vacas alimentadas com a dieta controle e com as dietas com nível de inclusão de bagaço de cana de 45%, e 50% obtiveram seus requerimentos nutricionais atendidos, garantindo, assim, a produção de 12 kg/dia de leite. O consumo e digestibilidade de proteína das vacas alimentadas com 45, 50 e 55% de bagaço de cana foram similares à dieta controle. O consumo e digestibilidade da fibra em detergente neutro (FDN) foram diferentes entre a dieta controle e todas as dietas com diferentes níveis de inclusão de bagaço de cana; já o consumo e a digestibilidade de carboidratos não fibrosos para as vacas alimentadas com 45% de inclusão de bagaço foram similares à dieta controle. Os valores observados para os consumos e coeficientes de digestibilidade dos nutrientes reduziram linearmente em função do aumento dos níveis de inclusão de bagaço de cana; os consumos de FDN indigestível e FDN não foram alterados. O tempo em ruminação, alimentação, a eficiência em ruminação e em alimentação, bem como a síntese de proteína microbiana e a produção de leite, reduziram linearmente com a inclusão de bagaço de cana nas dietas. O bagaço de cana-de-açúcar reduz a produção de leite; no entanto, sua inclusão entre os níveis de 45 a 50% associada ao concentrado pode substituir dietas baseadas em palma forrageira para vacas mestiças em lactação produzindo 12 kg/dia de leite. No segundo instante, objetivou-se avaliar o consumo de matéria seca (MS) e nutrientes digestíveis totais (NDT), produção de leite (PL) e produção de leite corrigida para 3,5% de gordura (PLCG), perfil de ácidos graxos (AG) e índices de qualidade nutricional da gordura do leite de vacas holandesas alimentadas com palma forrageira (Opuntia Stricta (Haw.) Haw) em substituição à cana-de-açúcar. Dez vacas holandesas com produção média de 20,93 ± 3,10 kg de leite/dia foram distribuídas em dois quadrados latinos 5x5. Cinco períodos com duração de 21 dias cada foram adotados. Utilizou-se uma dieta controle à base de silagem de sorgo-IPA-SF15 e quatro níveis de substituição de cana-de-açúcar por palma Orelha de Elefante. O consumo de MS, a PLCG, o consumo de FDN e NDT foram superiores com a substituição em relação à dieta controle. A substituição proporcionou efeito quadrático sobre consumo de MS e NDT, PL e PLCG. Os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e média (AGCM), com a substituição, apresentaram quantidades superiores ao controle. A concentração de ácidos graxos 393 saturados (AGS) aumentou linearmente com a inclusão de palma. Os ácidos láurico (C12:0), mirístico (C14:0) e palmítico (C16:0) foram superiores nas dietas com cana-de-açúcar e palma. O somatório de ácidos linoleicos conjugados (CLA) foi maior com a dieta controle. Com a inclusão de palma houve redução linear nos teores de CLA. A dieta controle proporcionou menores índices de aterogenicidade (IA) e trombogenicidade (IT) e uma menor relação entre ω6-ω3 e hipo:hipercolesterolêmico (h/H). O IA aumentou linearmente com a inclusão de palma e a relação h/H reduzida. As dietas contendo cana-de-açúcar e palma forrageira orelha de elefante favorecem o consumo de MS e nutrientes e, consequentemente maior produção de leite. A silagem de sorgo proporciona melhor qualidade nutricional da gordura do leite de vacas, tendo, como característica, ser benéfico à saúde humana, atendendo as exigências do mercado consumidor. A substituição parcial da cana-de-açúcar por palma orelha de elefante proporciona uma gordura do leite de menor valor nutricional.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }