@PHDTHESIS{ 2018:703592546, title = {Avaliação de clones de palma forrageira no Agreste e Sertão de Pernambuco}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8103", abstract = "A palma é um importante recurso forrageiro para o semiárido brasileiro. Contudo, a ocorrência das cochonilhas do carmim (Dactylopius opuntiae) e de escama (Diaspis echinocacti) vêm colocando em risco a produção da planta. Objetivou-se avaliar caracteres morfológicos, produção e qualidade da forragem e a incidência das cochonilhas do carmim e de escama em clones de palma forrageira cultivados em São Bento do Una e Sertânia, Pernambuco, além da avaliação da diversidade genética entre os clones. Foram avaliados 10 clones: IPA-20, F8, F21, Miúda, IPA Sertânia, Orelha de elefante mexicana, IPA-100421 "Sel. 21-6" (6), IPA-100418 "Sel. 21-7" (7), IPA-100419 "Sel. 21-13" (13) e IPA-100420 "Sel. 21-21" (21). Os genótipos foram casualizados em blocos, com três repetições, e realizadas duas colheitas bienais, em 2015 e 2017. Foram avaliadas as características altura e largura de planta; número de cladódios; comprimento, largura e espessura de cladódio, índice de área de cladódio, interceptação luminosa, produção de forragem, eficiência no uso da água, estande de plantas e caracteres bromatológicos. A incidência das cochonilhas foi avaliada a partir de escalas de notas variando de 0 a 5, em que a menor nota (0) representou ausência do inseto na planta, e na maior, 5, os insetos estiveram presentes em todos os cladódios e em alta infestação (>75%). Os dados foram submetidos a análise de variância conjunta e as médias dos genótipos comparadas pelo teste de Scott-Knott (p≤0,05). Foi avaliada a divergência genética entre os genótipos nos diferentes ambientes, através do agrupamento de Tocher e UPGMA. Como medida de dissimilaridade foi utilizada a distância generalizada de Mahalanobis (D2) e estimadas as variáveis que mais contribuíram para a diversidade genética. Os clones 6, 7, 13 e 21, de modo geral, apresentaram maior altura e largura de plantas, além de estarem entre os que mais produziram cladódios por planta. A produção de forragem (t MS ha-1 2 anos-1) diminuiu em ambos os locais de cultivo, de 2015 para 2017 (p<0,05), sendo que em São Bento do Una foram obtidas maior produção de forragem, de 28 e 14 t MS ha-1 2 anos-1, em 2015 e 2017, respectivamente. No entanto, independentemente dos locais e das colheitas, os genótipos 6, 7, 13, 21 e Orelha de elefante mexicana foram os mais produtivos, com média de 18,82 ± 12,19 t MS ha-1 2 anos-1. Os genótipos 6, 13 e 21 também apresentaram maior eficiência no uso da água (p<0,05) (26,08 ± 17,34 kg MS ha-1 mm-1). O estande de plantas não variou (p<0,05) nos diferentes ambientes na colheita de 2015. Por outro lado, diminuiu na segunda colheita (2017), e Sertânia apresentou o menor número de plantas vivas (66% do estande inicial). Em Sertânia, o clone IPA 20 foi o que apresentou menor estande (55% das plantas iniciais). Já em São Bento do Una, o clone 7 foi o que apresentou menor desempenho quanto à sobrevivência (57%). De modo geral, plantas do gênero Nopalea apresentaram maior teor de matéria seca. Todos os clones apresentaram alta digestibilidade da matéria orgânica (>800 g kg-1). Na colheita de 2015, Sertânia foi o local mais atacado pela cochonilha do carmim (1,00 ± 0,31) em relação à São Bento do Una (0,57 ± 0,21). Neste último local, os ataques pela cochonilha de escama foram mais severos (1,93 ± 0,23). A estimativa de D2 indicou que os pares formados pelos clones 21 e Orelha de elefante mexicana foram os mais distantes geneticamente, e os clones F21 e F8 os mais similares. Foram identificados três grupos divergentes em ambos os métodos de agrupamento (Tocher e UPGMA). Os genótipos 6, 7, 13, 21 e Orelha de elefante mexicana apresentaram maior desempenho produtivo em ambos os ambientes avaliados. Os genótipos 13 e 21 apresentaram maior potencial para utilização em locais onde ambas as cochonilhas ocorrem. Em adição, as cultivares Orelha de elefante mexicana, IPA Sertânia e Miúda podem ser cultivadas em locais de ocorrência da cochonilha do carmim. Recomenda-se evitar o plantio dos clones IPA 20, F21 e F8, pois os mesmos podem ser atacados por ambas as cochonilhas. Os caracteres largura de cladódio, número total de cladódios, teor de matéria seca, produção de forragem e número de cladódios de quinta e terceira ordem foram os que mais contribuíram para a divergência genética encontrada.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }