@MASTERSTHESIS{ 2017:254973949, title = {Efeito do bioprotetor com Cunninghamella elegans e da quitosana de crustáceo no estado nutricional e na defesa de Vigna unguiculata (L.) Walp contra Sclerotium rolfsii Sacc}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8078", abstract = "A utilização de produtos químicos no controle de patógenos de plantas tem causado muitos efeitos prejudiciais ao ambiente. O bioprotetor e a quitosana, tanto a obtida por meio do fungo Cunninghamella elegans como a obtida de crustáceos, vem sendo utilizados como agentes alternativos no controle de patógeno em plantas, além disso, a quitosana proporciona efeitos positivos para a nutrição de plantas, fertilização do solo e na absorção de nutrientes pelas plantas. A quitosana atua no aumento da tolerância de plantas a estresses e na ativação de respostas de defesa, de forma a se tornarem mais resistentes contra micro-organismos fitopatogênicos. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da quitosana de crustáceo e do bioprotetor na defesa de Sclerotium rolfsii e no estado nutricional de feijão-caupi, Vigna unguiculata (L.) Walp. O presente trabalho foi dividido em dois capítulos, sendo que em ambos utilizou-se 11 tratamentos (1) tratamento controle: fertilizante solúvel (FNPK) sem quitosana; (2) protetor (PNPK) 50% da dose recomendada; (3) PNPK 100%; (4) PNPK 150%; (5) húmus de minhoca (HM); (6) HM + quitosana 2 mg/mL; (7) HM + quitosana 4 mg/mL; (8) HM + quitosana 6 mg/mL; (9) biofertilizante misto 150%; (10) testemunha 1: solo sem patógeno; (11) testemunha 2: solo com patógeno. No primeiro capitulo, realizou-se um ensaio in vitro para verificar a ação das diferentes concentrações de quitosana (0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 4,0 e 6,0 mg/mL) no controle do patógeno, em seguida as concentrações mais promissoras (2, 4 e 6 mg/mL) foram utilizadas na pulverização em folhas de feijão-caupi, em casa de vegetação nos tratamentos 6, 7 e 8. Para a obtenção das plantas de feijão a semeadura foi realizada em vasos, contendo solo autoclavado e não autoclavado. Após 48 horas da pulverização foi realizada a inoculação no colo das plantas em todos os tratamentos, exceto o tratamento 10. No primeiro capítulo foram realizadas as seguintes análises: severidade da doença; teor de proteína solúvel; atividades das enzimas ascorbato peroxidase (APX) e da catalase (CAT), já no capítulo 2 analisou-se: matéria seca da parte aérea, análise química da planta (N, P e K) e do solo (N, P, K, Mg e Ca). Em relação aos resultados do capítulo 1, conclui-se que os tratamentos com PNPK 50%, 100% e 150%, HM + quitosana 2, 4 e 6 mg/mL e o tratamento FNPK são mais eficazes no controle da severidade da doença. Na análise da proteína solúvel, a utilização de biofertilizante misto, HM + Q 4mg/mL, HM + Q 6mg/mL e FNPK apresentam teores mais elevados na planta. Já na atividade da catalase, os tratamentos que incrementaram as concentrações da mesma são HM + Q 2mg/mL e PNPK 150%; e na atividade da ascorbato peroxidase, a utilização de HM + Q 6mg/mL foi e o que ativa maior produção dessa enzima na planta. Quanto aos resultados do capítulo 2, pode-se perceber que os tratamentos BNPK, PNPK 150% e húmus de minhoca contendo as diferentes concentrações de quitosana expressam os melhores resultados para as análises de nutrientes realizadas, com valores iguais ou superiores ao tratamento que utilizou o fertilizante convencional (FNPK) e sempre superiores as testemunha 1 e 2. Diante dos resultados obtidos, pode-se sugerir que a aplicação de bioprotetor, biofertilizante e húmus de minhoca contendo diferentes concentrações de quitosana no feijão-caupi atuam no mecanismo de defesa do feijão-caupi, além de promover maior disponibilidade de nutrientes no solo e na planta. Assim, o bioprotetor, húmus de minhoca e a quitosana aplicados via foliar são uma alternativa viável com grande potencial em substituição aos fertilizantes solúveis convencionais.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }