@MASTERSTHESIS{ 2016:1067354359, title = {Desempenho bioeconômico de clones de palma forrageira sob diferentes manejos hídricos}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8077", abstract = "Estudos tem sido realizados com intuito de demonstrar os benefícios do uso da irrigação no rendimento anual da palma forrageira. Mas, os mesmos ainda precisam de aperfeiçoamento, logo que não contemplam a necessidade de água da cultura, e quanto menos diferentes clones. O objetivo foi avaliar a adoção do manejo hídrico diferenciado no sistema de plantio de clones de palma forrageira em ambiente Semiárido. O experimento foi conduzido no município de Serra Talhada-PE entre os anos de 2012 e 2014, com clones de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana - OEM (Opuntia stricta), IPA Sertânia - IPA e Miúda - MIU (Nopalea cochenillífera), submetidos a três regimes hídricos: sequeiro (S), irrigação sem cobertura (ISC) e irrigação com cobertura morta sobre o solo (ICC). O experimento foi disposto em delineamento em blocos ao acaso, em arranjo de parcelas subdivididas com três repetições. Na ocasião da colheita foram registrados os dados biométricos da planta e dos cladódios. O rendimento da cultura foi determinado em base fresca e seca, em toneladas por hectare. A partir desses dados foram calculados os indicadores de eficiência do uso da água (EUA), produtividade econômica e a viabilidade econômica da adoção dos manejos hídricos diferenciados. Para isso, foram calculados os custos totais de produção para implantação e manutenção do sistema de irrigação, condução da cultura, lucratividade bruta e líquida, e relação benefício/custo. Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância, quando necessário, as médias comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Não houve interação entre os fatores regime hídrico e clone. Por outro lado, no rendimento de matéria verde (MV) houve diferença significativa (p>0,05) com o efeito isolado dos clones e dos regimes hídricos, destacando-se, nessa ordem, a OEM e o ICC. Na matéria seca (MS) apresentou diferença apenas entre os regimes hídricos, sendo o ICC aquele que apresentou melhor desempenho. A eficiência no uso da água foi maior para o OEM (EUA~15,48 kg MS ha-1 mm-1), seguida da IPA (EUA~9,64 kg MS ha-1 mm-1) e da MIU (EUA~7,83 kg MS ha-1 mm-1). Em termos de análise econômica, o custo total de produção da palma forrageira irrigada foi de R$ 8.442,46 ha-1. Considerando-se o destino para forragem, o clone OEM apresentou a receita líquida média de R$ 4.745,49 e a relação benefício/custo de 0,57, indicando a não viabilidade econômica no ciclo de dois anos. Já considerando a venda dos cladódios como “semente”, a Miúda apresentou valores superiores de receita líquida e benefício/custo, com média de R$ 57.902,55 e 6,95, respectivamente, ou seja, para cada R$ 1,00 de investimento no sistema de produção de palma forrageira irrigada há um retorno médio de R$ 6,95 logo após a primeira colheita. Desta forma, conclui-se que, (i) o clone OEM com os eventos de irrigação apresentou um bom desempenho produtivo, principalmente para venda de forragem, e a MIU para a venda dos cladódios destinados para “semente”. (ii) a associação da irrigação com o uso de cobertura morta contribuiu com o incremento produtivo da palma forrageira, porém não minimizou a disparidade na produtividade dos clones do gênero Nopalea em relação ao do gênero Opuntia.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }