@MASTERSTHESIS{ 2017:1251439244, title = {Produção de biomassa e composição químico-bromatológica de Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung submetida a crescentes níveis salinos}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8075", abstract = "A adoção de espécies forrageiras adaptadas à condições salinas pode otimizar o uso dos solos salinizados. A Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung, conhecida como Jureminha e adaptada às condições climáticas das regiões Semiáridas brasileiras, apresenta elevada aceitabilidade por parte dos animais. Objetivou-se caracterizar a produção de biomassa da parte aérea e determinar a composição químico-bromatológica de plantas de Jureminha submetidas a crescentes níveis salinos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos (0, 25, 50, 75 e 100 mM de NaCl) e seis repetições. Cinquenta e oito dias após o transplantio efetivou-se o corte de uniformização (intensidade de 20 cm, mantendo-se apenas o caule principal). Em seguida, iniciou-se a aplicação dos tratamentos, e a cada 54 dias foram realizados cortes, sendo o material vegetal coletado separado nas frações: caule, folha e vagem. Em outubro e novembro, observou-se mortalidade de 83 e 100% das plantas submetidas a 100 mM de NaCl, respectivamente, sendo que apenas 50% das plantas submetidas a 75 mM sobreviveram até novembro. Em agosto, verificou-se, por meio do número de vagens, que as plantas estavam na fase de enchimento de grãos, sendo neste ciclo de corte verificadas as seguintes alterações: aumento da produção de biomassa de vagens (148%); redução da relação folha/caule (33%); redução nos teores de proteína bruta (16 e 14%, para folhas e caules, respectivamente); aumento dos compostos fibrosos (FDN: 11 e 9%, em média, para folhas e caules, respectivamente); diminuição nos teores de carboidratos solúveis (28 e 17%, em média, para folhas e caules, respectivamente) e acréscimo de prolina nos caules (62%). Não foi observado efeito da salinidade sobre os teores de prolina nas folhas e caules. Quanto a composição química, observou-se tanto nas folhas quanto nos caules, que os efeitos nocivos da salinidade foram potencializados pela fase de enchimento de grãos, havendo acréscimo nas concentrações de Na+ (253 e 217%, em média, de junho para outubro nas folhas e caules, respectivamente, e de 321 e 427%, em média, do 0 mM para o 100 mM, em agosto), e redução de K+ (26 e 29%, em média, para folhas e caules, respectivamente). Conclui-se que a salinidade afeta negativamente a produção e a composição químico-bromatológica de forragem de Jureminha, tendo esta tolerado, sem grandes prejuízos, salinidades próximas à 50 mM. Manejo de corte e fase fenológica do vegetal, potencializaram os efeitos da salinidade.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }