@MASTERSTHESIS{ 2018:905953508, title = {Sazonalidade fenológica e aspectos funcionais de espécies lenhosas da caatinga : acompanhamento com câmera hemisférica e in loco}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8066", abstract = "Os ecossistemas naturais precisam de séculos a milênios para adaptar-se aos danos causados pela interferência humana e as mudanças climáticas. Uma forma de acompanhar essa adaptação é por meio da fenologia que avalia a recorrência dos eventos biológicos nas plantas. Para isto, são necessários estudos a longo prazo, que podem ser obtidos por meio de câmeras digitais. A hipótese deste trabalho é que o padrão fenológico das espécies da caatinga observados in loco é validado pelas imagens da câmera digital, e tem como objetivo avaliar o comportamento fenológico e aspectos funcionais de espécies lenhosas em uma área de caatinga e comparar com as imagens obtidas de uma câmera hemisférica com as observações realizadas in loco. O trabalho de campo foi desenvolvido no município de Floresta, PE, no período de um ano, onde foram estudados 87 indivíduos pertencentes a oito espécies. As variáveis abióticas foram monitoradas por meio de sensores acoplados a uma torre micrometeorológica, instalada no sítio experimental. As plantas foram identificadas e monitoradas quanto aos parâmetros fenológicos e morfofisiológicos. Uma câmera digital hemisférica foi instalada no topo da torre e programada para registrar uma imagem a cada hora (das 6: 00 h às 18:00 h) por meio das quais foram identificados o excesso verde e o índice de vermelho, os quais indicam a folhagem verde e senescência das folhas, respectivamente. As fases fenológicas foram observadas mensalmente e relacionadas com as variáveis meteorológicas e com características funcionais das plantas. Foram encontrados dois grupos funcionais, compostos por espécies decíduas e determinados principalmente pelas seguintes variáveis da PCA: grupo 1 - floração, brotamento, folha expandida e densidade de madeira; grupo 2 - área foliar, frutificação, espessura da casca, queda foliar e área foliar. O excesso de verde e o índice de vermelho, independente dos grupos, mostraram que no final do mês de julho foi o período de maior senescência. Apesar disso, houve variação no excesso de verde, sendo as maiores porcentagens de esverdeamento observadas em maio, refletindo a grande quantidade de folhas produzidas e maduras das plantas e menor porcentagem no mês de junho. Dessa forma, a câmera hemisférica constitui-se um equipamento promissor para identificar o comportamento fenológico das plantas em campo, sem a presença contínua do pesquisador.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }