@MASTERSTHESIS{ 2018:1183814696, title = {Respiração do solo em áreas de caatinga e de pastagem no semiárido de Pernambuco}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8014", abstract = "O bioma Caatinga é o ecossistema predominante na região Nordeste, estendendo-se por todo semiárido. Nessa região, a Caatinga, geralmente, é retirada para a implantação de pastagens, o que provoca a perda de carbono orgânico no solo. Essa perda do carbono pode ocorrer pelo processo de respiração do solo, emitindo CO2 para a atmosfera. O biochar é um produto rico em carbono com potencial para melhorar as propriedades físicas do solo, o que pode ter efeito no processo de respiração do solo. No entanto, poucos estudos avaliaram o efeito das mudanças no uso da terra e da adição de biochar na respiração do solo. Desse modo, o presente trabalho teve os seguintes objetivos: a) avaliar e comparar a respiração do solo em áreas de Caatinga e de pastagem; b) determinar as variáveis que influenciam esse processo e c) avaliar o efeito da adição do biochar na respiração do solo, em áreas de Caatinga e de pastagem. O trabalho foi realizado em dois experimentos: um de campo e outro de laboratório. As atividades de campo foram realizadas em duas áreas, uma na Fazenda Buenos Aires, em área de Caatinga preservada, (CP), e a outra localizada na Fazenda Lagoinha, cultivada com pastagem degradada (PD), sendo que ambas as propriedades estão localizadas no Município de Serra Talhada – PE, microrregião do Vale do Pajeú. Para o monitoramento da respiração do solo (Rs) nas áreas de Caatinga e de pastagem foi utilizado um analisador de gás por infravermelho (IRGA, modelo Licor LI-6400-09). Essas medidas foram divididas em três períodos, de acordo com a distribuição da precipitação pluvial ocorrida, denominados de período seco (S), período de transição (T) e período chuvoso (U). A respiração do solo (Rs) foi superior na Caatinga nos períodos secos e de transição, sendo que no período úmido (U), a Rs foi estatisticamente semelhante na Caatinga preservada (CP) e no pasto degradado (PD). No período mais úmido, ocorreram os maiores valores de Rs, sendo de 4,15 μmol m-2 s-1 na Caatinga (UCP) e de 3,10 μmol m-2 s-1 na pastagem (UPD). Na relação entre a Rs e a temperatura do solo, observa-se que na Caatinga ocorreu uma relação linear negativa, enquanto que a relação entre Rs e umidade do solo na Caatinga foi linear positiva e significativa, indicando que com o aumento de umidade do solo, ocorria um aumento na Rs. O solo utilizado no experimento 2 foi coletado da camada superficial (0-20 cm), na fazenda Riacho do Papagaio, no município de São João – PE. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, sendo disposto em delineamento fatorial duplo inteiramente cazualizado, com 4 tratamentos (2x2), sendo 2 tipos de solo, e 2 doses de biochar aplicadas (0 e 20 t ha-1). A respiração do solo (Rs) em áreas de Caatinga sem biochar (C) variou de -1,09 a 12,86 μmol m-2 s-1, enquanto com biochar variou de -0,09 a 9,05 μmol m-2 s-1; já para a área de pastagem sem biochar a Rs variou de 0,03 a 1,43 μmol m-2 s-1 e com biochar variou de -0,09 a 5,54 μmol m-2 s-1. Observou-se que os tratamentos onde foram adicionados biochar tiveram maiores valores de umidade do solo e de carbono orgânico, no entanto não apresentaram nenhum efeito da Rs. Assim, a prática de adicionar biochar nos solos arenosos da região semiárida tem potencial para mitigar as mudanças de uso da terra e climáticas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Agrícola}, note = {Unidade Acadêmica de Garanhuns} }