@MASTERSTHESIS{ 2018:1903864809, title = {Epidemiologia comparativa da mancha parda e queima das folhas da mandioca}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8010", abstract = "As manchas foliares são um dos principais problemas na cultura da mandioca, com destaque para a mancha parda (MP) e a queima das folhas (QF), causadas por Passalora henningsii e Passalora vicosae, respectivamente. A ocorrência destas manchas foliares em plantios comerciais na região Nordeste, particularmente no estado de Pernambuco, aliada à escassez de informações, demonstram a necessidade de estudos mais aprofundados acerca destas doenças. Neste trabalho foi realizado um estudo in vitro a fim de avaliar o efeito da temperatura e luminosidade sobre o crescimento/germinação dos conídios. Foi verificado que de P. vicosae apresenta uma faixa mais ampla de temperatura favorável ao seu crescimento, quando comparado à P. henningsii. Esta característica, intrínseca do patógeno, permite que a doença se desenvolva em diferentes épocas do ano e em diferentes regiões de cultivo. Além disso, foi verificado que conídios de P. vicosae apresentaram redução na porcentagem de germinação na presença de luz, enquanto para P. henningsii não houve qualquer influência, apresentando germinação similar tanto na presença quanto na ausência de luz. A fim de entender melhor o comportamento das doenças, foi realizado um estudo de epidemiologia comparativa da MP e QF em áreas de cultivo nas regiões do Agreste e Zona da Mata de Pernambuco. De modo geral, os resultados demonstraram a maior ocorrência de MP no Agreste, onde predominam temperaturas médias mais baixas e umidade elevada. Já na Zona da Mata, onde as temperaturas foram mais elevadas ao longo de todo o período de avaliação, houve predominância da QF. Para ambas as doenças, os maiores níveis de severidade foram observados nos estratos inferiores das plantas, estando correlacionados também com o aumento da idade das plantas. A desfolha ocorreu mais precocemente no Agreste do que na Zona da Mata, mas atingiu níveis similares em ambas as regiões, chegando a 25% em todas as áreas de cultivo analisadas. Tanto MP quanto QF foram reduzidas pela aplicação do fungicida flutriafol, mostrando que o controle químico pode ser uma estratégia de controle destas manchas foliares. De modo geral, os resultados obtidos neste estudo permitem o melhor entendimento da epidemiologia da MP e QF, que são doenças ainda pouco estudadas. As informações geradas poderão ser úteis no desenvolvimento de estratégias de manejo, que visem reduzir os danos causados por essas doenças na cultura da mandioca.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Agrícola}, note = {Unidade Acadêmica de Garanhuns} }