@MASTERSTHESIS{ 2017:1561430851, title = {Caracterização químico-bromatológica, digestibilidade e produção de gases de variedades de palma forrageira do gênero Opuntia}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7996", abstract = "A região Semiárida brasileira anualmente passa por longos períodos de secas que limitam a produção e a qualidade de recursos forrageiros. Diante disso tem-se buscado alimentos que possa serem utilizados como a base alimentar dos animais nos períodos de estiagem, como a palma forrageira, já amplamente usada, sobretudo na estação seca. Assim, objetivou-se avaliar a variação da composição químico-bromatológica, as frações dos carboidratos, a digestibilidade e a produção de gás em variedades de palma forrageira do gênero Opuntia (Opuntia ficus-indica Mill- IPA-20; Opuntia ficus-indica Mill-Gigante; Opuntia stricta Haw - Orelha de elefante mexicana; Opuntia undulata- Orelha-de-elefante Africana; Opuntia atropes Rose - F-08), associadas a diferentes fases fenológicas da planta. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial 5x3, sendo cinco variedades de palma do gênero Opuntia e três estádios fenológicos. Determinou-se matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), matéria mineral (MM) proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina digerida em ácido (LDA), e os fracionamentos de carboidratos. Na produção de gases in vitro, a pressão originada pela fermentação foi mensurada utilizando-se um transdutor de pressão, com a conexão de agulhas (0,06 mm). As leituras foram aferidas nos tempos (2, 4, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21, 24, 30, 36, 42 e 48 h) pós incubação. Os cladódios das variedades Orelha de elefante Mexicana e Orelha de elefante africana, no estádio maduro apresentaram, significativamente (P<0,05), os maiores valores de MM (117,5 g/kg) e MS (111,5 g/kg). As menores concentrações (P<0,05) de FDN foram encontrados nos cladódios das variedades Orelha de elefante mexicana, com 146,7 g/kg MS no estádio jovem e 172g/kg MS, no estádio intermediário e 310,7 g/kg MS para o estádio maduro. Nas variedades Orelha de elefante mexicana e Orelha de elefante africana, os cladódios, apresentaram maiores proporções de pectina na MS (P<0,05). E a IPA-20 foi a que apresentou os maiores valores de carboidratos totais (P<0,05) em todos os estádios fenológico dos cladódios (jovem, 843,6; intermédio, 840,7 e maduro, 856,6 g/kg MS). No entanto, para carboidratos não fibrosos e as frações A+B, os maiores valores (P<0,05) encontrados nos cladódios foram encontrados na variedade Orelha de elefante mexicana, em todos os estádios fenológios (estádios jovem, 819,5; intermediário, 793,6 e maduro, 626,1 g/kg de carboidratos totais). Os cladódios das variedades Orelha de elefante mexicana e Orelha de elefante africana continham os menores valores (P<0,05) da fração C. Os maiores volumes de gases e a produção de gases ajustada pelo modelo Bicompartimental foram encontrados em cladódios da palma Orelha de elefante africana em todos os estádios fenológicos (jovem = 313,2, intermediário = 325,5 e jovem 327,9 mL/gMS). Na digestibilidade in vitro, digestibilidades MS foi maior nos cladódios das variedades Orelha de elefante mexicana, Orelha de elefante africana e a F-08, com maior evidência nas fenofases jovem e intermediária. As variedades de palma forrageira apresentam diferença (P<0,05) na composição química, no fracionamento de carboidratos e volume de produção de gases, independente do estádio fenológico dos cladódios. Todas as variedades apresentam alta digestiblidade in vitro da matéria seca.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens}, note = {Unidade Acadêmica de Garanhuns} }