@MASTERSTHESIS{ 2018:840992459, title = {Morfometria comparada das espécies da família Ocypodidae (Crustacea, Brachyura) na Ilha de Itamaracá - Pernambuco}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7942", abstract = "Com auxilio das técnicas de morfometria geométrica e morfometria linear, o presente trabalho teve como objetivo explorar em diferentes espécies de caranguejos violinistas capturados no litoral de Pernambuco, as variações da forma em três regiões do corpo: tergitos (vista dorsal da carapaça); esternitos e abdômen (vista ventral) e quelípodo, relacionando se as deformações existentes estão ligadas as características ambientais (perfil sedimentar, matéria orgânica, distancia da linha d’água) no qual estão inseridas. As espécies Leptuca leptodactyla (Rathbun, 1898); Leptuca thayeri (Rathbun, 1900); Minuca mordax (Smith, 1870), foram capturadas no período de dezembro de 2016 a março de 2017. 428 caranguejos form capturados, dos quais, 232 L. Thayeri (95 fêmeas e 137 machos), 116 M. mordax (42 fêmeas e 74 machos) e 80 L. leptodactyla (35 fêmeas e 45 machos). Para a descrição do tipo de substrato foi utilizada a estatística descritiva quanto a média e o desvio padrão da média para avaliar possíveis diferenças estatísticas entre o perfil granulometrico e o teor de materia orgânica entre os pontos de coleta. Para análise alometrica e morfológicas os caranguejos foram mensurados com auxilio de um paquímetro 0,05 mm de precisão: 1 - Comprimento da carapaça (CC); 2 - Largura da carapaça (LC); 3 - Altura do corpo (AC); 4 - Distância do olho (DO); 5 - Largura do maxilípede (LM); 6 - Comprimento do maxilípede (CM); 7 - Largura do 4º somito abdominal (L4); 8 - Largura do 5º somito abdominal (L5); 9 - Comprimento do abdome (CA); 10 - Altura do quelípodo (AQ); 11 -Comprimento do quelipodo (CPq). Para os machos foi mensurado o quelípodo mais desenvolvido; para as fêmeas apenas o quelípodo direito. Posteriormente os caranguejos foram fotografados individualmente em sua porção dorsal, ventral e região externa do maior quelípodo para machos e quelípodo direito para fêmeas, com auxílio de câmera digital paralela ao plano horizontal acoplado a um tripé, com lente de distância focal de 50 mm. Para determinar a forma do abdome, foram selecionados 8 marcos anatômicos na vista ventral; 10 marcos anatômicos para determinação da forma da carapaça na vista dorsal e 6 marcos para região do quelípodo. Para a espécie L. thayeri, a largura da carapaça variou de 0,50 a 2,78 cm; 0,40 a 2,49 cm para M. mordax e 0,51 a 1,07 cm para L. leptodactyla. Através da PCA foi possivel notar a separação das três especies, tanto para machos quanto para fêmeas. A separação das fêmeas foi mais notória (p<0,0001), havendo uma sobreposição dos machos de M. mordax e L. thayeri, indicando maior semelhança morfométrica entre essas espécies (p=0,2552). Na vista dorsal tanto as espécies quanto os sexos foram consideradas diferentes, com base na distancia de Procrustes (P<0,0001), na vista ventral nas fêmeas, apenas L. leptodactyla e M. mordax foram consideradas iguais (P= 0,2491), para os machos todos os grupos se mostraram diferentes com L. thayeri e L. leptodactyla apresentando maiores distancia (P<0,0001). Para a região do quelípodo, fêmeas e machos foram consideradas diferentes com L. thayeri e M. mordax apresentando maior semelhança (P<0,0001) em ambos os sexos. Os resultados encontrados sugerem que os traços morfológicos e o comportamento alometrico das espécies são indicadores importantes do uso do habitat e da especialização de nichos, um quadro útil para entender a organização dos ocipodides. Em particular, esse quadro servirá para entender as conseqüências de possíveis alterações nas condições ambientais (por exemplo, mudanças climáticas, fragmentação do habitat) na diversidade funcional dos caranguejos violinistas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }